Candidato a senador, Camilo Santana (PT) criticou o chamado Orçamento Secreto no Congresso Nacional - como ficaram conhecidas as emendas de relator para destinação de verba pelos parlamentares, mas que não possuem transparência sobre de quem foi a indicação. Camilo afirmou que o orçamento secreto "é uma vergonha para o País".
Ele defendeu a transparência das emendas e afirmou que "cada cidadão e cidadã tem que ter o direito de saber onde é que o dinheiro público está sendo investido". Além disso, o ex-governador afirmou que pretende levar para o Senado, caso eleito, programa de crédito para pequenos negócios implementado no Ceará.
Camilo participou, na manhã desta terça-feira (23), de caminhada no bairro Jangurussu, em Fortaleza. Ele estava junto com o candidato ao Governo do Ceará, Elmano de Freitas (PT).
Caso eleito para o Senado Federal, Camilo pretende levar projetos implementados durante a sua gestão no Governo do Ceará. Um deles é o 'Ceará Crédito' voltado ao fomento de pequenos negócios, com foco em "gerar emprego e oportunidade para as pessoas".
"(Queremos) Estimular uma grande política de empreendedorismo no Brasil. Aqui, nós criamos o Ceará Crédito. Nós disponibilizamos, no primeiro ano, R$ 100 milhões para que o pequeno comerciante, aquele que quer montar o seu pequeno negócio possa ter dinheiro seu burocracia, com crédito subsidiado".
O candidato também pretende propor a criação de "regras mais claras" para que "Estados que cumprem o dever de casa (nas contas públicas) possam contrair empréstimos, financiamento" com o intuito de aumentar os investimentos públicos nos entes federados.
Teto de gastos e Orçamento Secreto
Camilo também chamou de "vergonha para o País" o Orçamento Secreto, criado em 2020 pelo Congresso Nacional. O termo é usado para caracterizar as emendas de relator, criticadas por serem pouco transparentes a respeito da destinação da verba pública pelos parlamentares federais.
"O orçamento precisa ser transparente e cada cidadão e cidadã tem que ter o direito de saber onde é que o dinheiro público está sendo investido", ressaltou.
O candidato também afirmou que é preciso "rever o teto de gastos no Brasil, tirando a saúde, a educação, a segurança e os investimentos públicos no País". "Nós não podemos colocar no teto de gastos o investimento público. Porque investimento significa oportunidade de melhoria de serviço e emprego para as pessoas", criticou Camilo.