No clássico Ceara 1 X 0 Ferroviário, de espetáculo futebolístico não se teve absolutamente nada. A não ser alguns lances localizados, para enfeitar a dor de quem acompanhou o jogo.
Ora, já se sabia que o Marcelo Vilar procuraria, numa postura defensiva, tirar os espaços para o Ceará atacar e aguardar uma oportunidade de fazer algum “negócio” ofensivo, quando desse bom tempo.
Aliás, fica impossível uma leitura favorável para um time cujos setores de ataque e meio-campo se destinam somente a bloquear.
Uma largada de bola do goleiro Prass, do Ceará, depois de uma cobrança de falta e uma quase chegada de
Vitão, foi a única noticia que se teve do Ferroviário no ataque, no primeiro tempo.
Já o Ceará, de quem se espera mais, pelo que custa, pode se afirmar que as coisas foram altamente desanimadoras.
Vamos lá: atacante mesmo, o alvinegro só teve um, Rick, porque os outros foram meros colaboradores.
Colaboração de Sóbis, que deu o passe para Felipe Silva completar com outra colaboração mínima, ao empurrar a bola para as redes.
Em se tratando de uma ação melhor distribuida, esqueçam.
Num jogo em que precisou de elaboração no meio-campo, o Ceará teve Charles, porque a escalação de Martan não deu para entender.
Na segunda fase, algumas “insinuações” do Ferroviário quase produziram um empate, que levaria o jogo para uma torturante prorrogação.
Prass, responsável por outra mancada no segundo tempo, impediu que isso ocorresse numa grande defesa em falta cobrada por Wellington Rato.
Por conta dos lances pontuais, Ricardinho acertou uma na trave e Vina, sem querer, outra.
Depois disso, foi fadiga.
Não vou alongar as observações sobre o jogo, falando sobre alterações tipo Wescley, Rogério e quejandos, porque, aí, já é demais.