A Copa do Brasil é uma competição que já foi mais vista por alguns aspectos excêntricos, explorados pela imprensa sudestina. Depois, pelas esquisitices do seu regulamento.
E, finalmente, foi transformada em um show de prêmios pela CBF, para não perder o interesse.
Agora, em determinadas fases, acaba sofrendo esvaziamento de jogos, pela necessidade que os times têm de poupar jogadores.
Caso da partida em que o Ceará venceu o Tombense, na Arena Castelão, ao repetir o placar do primeiro jogo: 2 a 0.
Dois times apenas esforçados, em partida jogada em gramado escorregadio.
Não somente o Ceará poupou jogadores. O Tombense, também.
O alvinegro dominou as ações no primeiro tempo, inibiu o adversário e abriu a contagem, com Lima, em belo passe de Mendoza.
No segundo tempo, aí é que Dorival Júnior ampliou o expediente da poupança de jogadores.
O Tombense animou-se um pouco, o que não impediu Nino de finalizar bonito um bom passe de Yuri Castillo, fechando a conta.
Podem ter certeza de que vários outros jogos da Copa do Brasil tiveram o mesmo cenário.