Após os aumentos de marcas da Ambev, chegou a vez de a Heineken subir os preços do seu portifólio de cervejas no mercado de Fortaleza.
Empresários do setor de bares e restaurantes comunicaram esta Coluna que a gigante mundial de bebidas alcoólicas repassou, nesta semana, uma alta de mais de 10% nos produtos.
O preço da Heineken Long Neck, por exemplo, saltou 11,7%, informou um proprietário de dois bares na Capital.
A elevação nos valores afeta todas as cervejas do conglomerado. Veja as marcas que ficam mais caras:
- Heineken
- Sol
- Kaiser
- Bavaria
- Amstel
- Kirin Ichiban
- Schin
- No Grau
- Devassa
- Baden Baden
- Eisenbahn
- Glacial.
Em alguns casos, o aumento chega a 20%, como para a Baden Baden.
Acionado pela Coluna, o Grupo Heineken respondeu que não comenta sua estratégia de preços.
Como o percentual é significativo, as majorações serão transferidas para o consumidor. "Infelizmente, um aumento desse tamanho é insustentável segurar, terá que ser repassado", diz um empresário.
Desde o ano passado, todas as marcas de cervejas sofreram aumentos, alguns mais sutis e outros mais dolorosos.
O setor de bares e restaurantes, que ainda tenta se recuperar dos estragos causados pela pandemia, sofre também com a inflação de outros produtos e serviços.
"A cerveja foi só um componente da inflação que vem impactando o setor. Tivemos a energia elétrica, os aluguéis explodiram e a matéria-prima em geral, como a carne, que afeta o nosso cardápio, subiu muito também. O impacto da inflação foi muito pesado pra gente, um bombardeio", diz o presidente da Abrasel, Taiene Righetto.