Fortaleza entre a Copa do Brasil e a Libertadores

Confira a coluna de Tom Barros desta segunda-feira (25)

Legenda: Robson fechou o placar de 3 a 0 para o Fortaleza contra o Athletico-PR
Foto: Kid Júnior

Nas atuais circunstâncias, o que deve fazer o Fortaleza, focar ainda na Copa do Brasil ou priorizar apenas a Série A, onde, a continuar assim, terá vaga na Libertadores? Firmei meu ponto de vista: o Fortaleza deve ir com tranquilidade para o jogo de volta com o Atlético Mineiro. Nada de estresse, nada de desespero. Se colar, colou. Se der, deu. Não se trata de abdicar da luta. Não significa desistir da Copa do Brasil. Não é isso. É a realidade. É buscar, sem desespero, o difícil resultado, com diferença de quatro gols (vai para os pênaltis) ou cinco gols (classificação direta). É entrar como quem já perdeu tudo, sem ter pedido. Entrar como se já estivesse eliminado, sem estar. Faz o jogo. Joga o jogo. Pronto. Corações sossegados. Depois, vai pensar no América de Minas Gerais, próximo adversário. A propósito, o América foi bem na rodada. Ganhou do Santos (0 x 2) em plena Vila Belmiro. O feito aconteceu, justo na estreia do técnico Marquinhos Santos na equipe americana. Marquinhos treinou o Fortaleza em 2016. Bola para frente Leão. A vitória (3 x 0) sobre o Athletico do Paraná lhe devolveu a calma para os próximos desafios. Sem estresse. Sem pressões. Sem tensões. 

Fantasmas 

Pelo que aconteceu no primeiro tempo do empate do Ceará diante do Juventude em Caxias do Sul, o problema não é só a falta de vitórias fora de casa. É muito mais a preocupação de passar 45 minutos e acréscimos sem conseguir dar um chute a gol. O setor de criação não criou nada. Clebão não recebeu sequer uma bola de gol. Inacreditável e inaceitável. 

Criação 

A criação alvinegra tem de acontecer através das participações de Lima e Vina, jogadores habilidosos e inteligentes. Vina não atuou. Lima esteve em campo, mas mínima a sua participação. Marlon não correspondeu. Falta uma lucidez. Há uma escuridão na meia-cancha. Melhorou um pouco na fase final com a entrada de Jorginho, mas muito aquém do desejado. 

Ala direita 

O setor mais vulnerável do Ceará é a ala direita. Por ali, nas costas de Igor, o Juventude criou todas as oportunidades que bem quis. Só não marcou uns três gols porque o atacante Sorriso desperdiçou umas pencas de oportunidades e porque o goleiro João Ricardo fez milagrosas defesas. Uma avenida por onde o Juventude livremente trafegou.  

Eventos 

Hoje, às 19 horas, no Shopping Benfica, Hilton Oliveira Junior promove “Os Melhores do Futebol Cearense escolhidos por Você”, com a entrega do Troféu Cristiano Santos. Imperdível.  // Foi bela a festa do Dia do Aviador no Catuleve. Parabéns ao presidente Horácio Gadelha e aos diretores Gilberto Costa e Moerton Costa pela organização do evento. Show de emoções nos céus de Aquiraz.