O Mogi Mirim, lanterna, jogou melhor do que o Ceará no primeiro tempo. Deu trabalho e criou três chances de gol. O Ceará passou por maus momentos. E vejam que o Mogi estava esquartejado. Portanto, é bom se prevenir contra o quebrado ABC. Time desesperado como o ABC é sempre muito perigoso. Geralmente cria embaraços.
Confiança
As três vitórias seguidas devolveram ao Ceará a confiança. Demoliram os maus presságios. Mas o Vozão tem de aprender a trabalhar o lado emocional. Diante do limitado Mogi, o Ceará, em vários momentos, deu sinais de nervosismo além do que seria natural. Um descontrole descabido. Ainda bem contornou no segundo tempo.
Recordando
Década de 1980. O artilheiro Ademir Patrício (de barba) recebe um troféu em reconhecimento ao seu trabalho. Ademir atuou em vários clubes brasileiros: Ceará, Fortaleza, Ferroviário, Tiradentes, Ponte Preta, Atlético do Paraná, Bahia, Vitória, ABC, Criciúma. A propósito, ele nasceu em Criciúma no dia 14 de agosto de 1955. Está com 60 anos de idade. Há muito não tenho notícias dele. (Colaboração de Elcias Ferreira).
Gramado
Fui a quatro Copas do Mundo. Conheço os grandes estádios que sediaram essas Copas. Nenhum com grama sintética. Pelo contrário: usam a melhor grama do mundo, um tipo especial produzido na Holanda, um “tapete”. Agora alguns estão defendendo a ideia de colocar grama sintética no PV. Uma agressão. Meu veemente protesto.
Desrespeito
Colocar grama sintética no PV é uma agressão, um desrespeito às tradições do nosso futebol sempre disputado sobre a grama viva, bem cuidada, comum. Até capim de burro, quando bem aparado, é melhor que grama sintética. É inadmissível aceitar a permuta da grama natural pela artificial. Inventem outra.
Troféu
Boa lembrança teve o companheiro, cronista esportivo Hilton Junior, ao criar o “Troféu Cristiano Santos” com o qual, em parceria com o Memofut, homenageará pessoas que se destacarem nos meios esportivos. Cristiano Santos, que morreu este ano, foi um batalhador na defesa da preservação da memória do futebol cearense. Sugestivo troféu.
Eliminatórias 2018. No dia 13 de novembro próximo, em Buenos Aires, Argentina x Brasil. Em classificatórias anteriores, seis jogos, três vitórias do Brasil por 3 a 1 em 2000, 2004 e 2009; duas vitórias da Argentina (2 a 1 em 2001 e 3 a 1 em 2005); um empate (0 x 0) em 2008. No último jogo (05.09.2009), em Rosário, Brasil 3 x 1 (a Argentina tinha Maradona como técnico e Messi em campo. No Brasil Dunga era o técnico e atuaram Daniel Alves e Kaká, agora também chamados. (Dados: Airton Fontenele).
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