Esquisita situação
Como se não bastasse a grave crise por que passa o futebol brasileiro dentro de campo, fora deste há crise certamente igual ou maior. Nas competições como Série B e Copa do Brasil, há conflito de regulamentos que, por dolo ou burrice mesmo, termina colocando os times em esquisitas situações. Caso do Ceará agora diante do Tupi. Se passa para a etapa seguinte da Copa do Brasil, terá de declinar da participação na Copa Sul-Americana, um direito adquirido mediante conquista em campo. Esses atropelos são o retrato fiel da desorganização que está levando ao descrédito um futebol que já foi o mais aplaudido, o mais admirado e o mais requisitado no cenário internacional. Se cabeças não rolarem na cúpula da CBF, nada de bom restará em pouco tempo, já pelos vícios lá existentes.
Recordando
Década de 1960. Time de jornalistas e alguns jogadores profissionais do Fortaleza. A partir da esquerda (em pé): Amauri Melo, José Maria Melo, Manoel (aniversariante do dia 13 passado, parabéns), Zé Milton, Bombeiro, Arimateia e o tenente Chicão. Na mesma ordem (agachados): Careca, Zé Meu (atleta do Fortaleza), Zé Raimundo (atleta do Fortaleza), Zé Augusto (atleta do Fortaleza), Chico Preto e Veras (atleta do Fortaleza).
Mudança
Quando o Ceará conquistou a Copa do Nordeste, no entusiasmo de tão bela campanha, o discurso era encarar sem prioridade todas as competições. A nova realidade mudou o discurso. Agora prioridade é tirar da zona de rebaixamento o Ceará. E tirá-lo dá zona antes da "virada da montanha".
Outra coisa
Só depois de sair da zona o Ceará assumirá outras metas. Pelas circunstâncias do momento, a atual postura alvinegra está correta. O assombro da Série C procede. É uma Série traiçoeira. Quando um time desce para a "C" passa anos a fio tentando sair da desgraça. Taí o Fortaleza já no sexto ano de luta para sair dessa humilhação.
Repetição
Os recentes resultados do Fortaleza, apesar de o time seguir líder e com boa vantagem sobre a concorrência, fizeram disparar o pisca-pisca de alerta. Sirene soando bem ao ouvido do técnico Marcelo Chamusca. Ele sabe o que passou em 2014, quando eliminado pelo Macaé. Na ocasião faltaram gols para o Leão se classificar.
Inédito
O pesquisador Eugênio Fonseca está concluindo, em parceria com Emanoel Cardoso, o "Almanaque do Ceará". Lançamento previsto para setembro. Agora vem a fase mais delicada: a busca por patrocinadores. /// A propósito, Eugênio me adianta que o jogo Ceará x Tupi será inédito. Jamais se enfrentaram. Inédito será também o jogo em Minas.
Orações
Hoje, às 18h30, na Igreja de Fátima (Av. Treze de Maio), Missa da Esperança em memória do querido Jurandir Mitoso, comunicador que fez história no rádio e televisão cearenses, quer como repórter esportivo, quer como apresentador, já pela graça, criatividade e irreverência. Familiares e amigos em orações. Vida que segue. Saudade que fica.
Gols
Já que o assunto é artilharia na Série C e a futura necessidade de gols no mata-mata, os possíveis adversários do Fortaleza na próxima fase também não estão com bom índice de acerto nas conclusões. O Juventude (4º do Grupo B), que seria hoje o adversário do Leão no mata-mata, marcou apenas 10 gols. A Portuguesa (5º lugar hoje) também só assinalou 10 gols. O Londrina (3º) marcou menos: sete gols. O Fortaleza fez 11 gols. Ainda assim, será mais seguro o Leão ter artilharia mais eficiente.
Acompanhe os comentários de Tom Barros na TVDN em http://svmar.es/tom-barros