Tom Barros

O troco da virada

O Ceará precisar virar o jogo. Imprimir reação. E reação fulminante. Já caiu demais. Rápido passou do sonho à desilusão. Zona. Zorra. Geninho é o nome, ou melhor, o apelido. O nome é Eugênio Machado Souto. Paulista da pacata cidade de Ribeirão Preto. Quando há 22 anos, em 1993, Geninho esteve aqui para treinar o Fortaleza, ainda tinha cabelos todos pretos (ontem mostrei sua foto no recordando). Hoje, cabelos brancos e pretos, bem na identidade de seu novo clube. Cabelos mais brancos que pretos. Sinal dos tempos, das lutas, das experiências da vida. O Ceará precisa virar o jogo. E nada melhor que virar em cima do Botafogo/RJ de quem, em 2014, o Ceará foi vítima de uma das mais traumáticas viradas da história da Copa do Brasil. Nada melhor, pois, para aplicar hoje o troco da virada.

Atenção

A sensação do Botafogo na goleada (5 x 0) sobre o Sampaio Corrêa foi o estreante Luis Henrique, jovem de apenas 17 anos. Jogou bem, jogou bonito e marcou dois dos cinco gols. Olho nele. Sem esquecer o Rodrigo Pimpão, que também fez dois gols. O Bota goleou o Sampaio, mas na rodada anterior tomara de 4 a 2 do Macaé. Taí, Vozão.

Cobrança

Sandro e Charles já tiveram grandes momentos. Ricardinho e Uillian Corrêa já tiveram grandes momentos. Sabem. Deles se espera a retomada. agora, de Sandro Manoel, Ricardo Conceição, Baraka, Rodrigo Silva, Roger Gaúcho e Fabinho se espera que passem a justificar o investimento feito em suas

Contratações

Ferroviário dos bons tempos da primeira divisão cearense. Aí está a foto de 2004, enviada pelo colaborador Elcias Ferreira. A partir da esquerda (em pé): Anderson, Aderson, Adriano, Cícero César, Carlinhos e Pantera. Na mesma ordem (agachados): Gladstone, Romildo, Júnior Cearense, Arildo e Stênio. Detalhe: Júnior encerrou a carreira de jogador no ano passado, quando passou a treinar o Guarany/S.

Finalização

Venho batendo na mesma tecla. Alô Marcelo Chamusca! Alô, alô, Marcelo Chamusca! O índice de aproveitamento do Fortaleza nas conclusões a gol está ruim. Observe o que houve nos jogos mais recentes. Neste último, na vitória minguada (1 x 0) sobre o América/RN, o gol único foi do zagueiro Lima. Só isso é um risco para o mata-mata.

Gols

Observem que, no retorno do Fortaleza após a paralisação decorrente da Copa América para ajuste no calendário, o ataque tricolor ainda não assinalou gols. As duas vitórias do Fortaleza foram pelo placar mínimo. E os gols foram marcados, um pelo meio-campista Pio (1 a 0 no Salgueiro) e pelo zagueiro Lima (1 a 0 no América/RN). Logo...

Faz tempo

O último gol de Lúcio Maranhão aconteceu no dia 1º de junho na Arena Pantanal, quando da vitória do Fortaleza sobre o Cuiabá pelo placar de 3 x 1. Depois disso, o Leão empatou com o Asa (1 x 1), ganhou do Salgueiro (1 x 0) e ganhou do América (1 x 0), sem que Lúcio Maranhão assinalasse gol. É preciso já, já, que Lúcio volte a assinalar gols. Como está fica difícil.

Nota zero

Não há sequer como bater no Icasa. Tem apanhado tanto que desestimula até mesmo a crítica mais leve. Seis jogos, seis derrotas. Zero ponto. É motivo de comiseração. Não recordo ter visto algo semelhante em todas as séries do Campeonato Brasileiro, ou seja, um time passar 540 minutos, mais os acréscimos, sem obter pelo menos um empate. E tanto faz jogar em casa ou não, pois o resultado é o mesmo: derrota. Assim posto, minhas condolências.

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