Natural aversão
Tenho algumas repulsas naturais. Uma delas: a antipatia pelo nome arena agregado aos estádios de futebol. Dói quando ouço alguém chamar Arena Castelão. Modismo imposto pela Fifa nos países que não respeitam suas tradições. Ainda bem há países que resistem ao besteirol e sustentam os nomes originais como Estádio Giuseppe Meazza em Milão, Stade de France em Saint Dennis, Wembley Stadium em Londres... Esses países sediaram Copas do Mundo, mas não aceitaram chamar de arena seus estádios. Deram-se a respeito. Aqui, "Arena Castelão". Que absurdo!
De novo
Marcelo Chamusca, eleito o melhor do ano pela segunda vez seguida, comemora mas sem perder o foco na realidade. Hoje pega o Coritiba pela Copa do Brasil. E terá de abrir boa vantagem aqui, visando ao jogo de volta, dia 13, em Curitiba.
Semelhança
Meu amigo Ari Josino lembra: "De tanto chamarem de arena o Castelão, essa praça virou mesmo uma arena que, conforme o "Aurélio", é a área central, coberta de areia, nos antigos circos romanos, onde combatiam os gladiadores e as feras. Taí a semelhança".
Ocasional
Só em confrontos de torcida se pode entender o Castelão como arena. Caros amigos meus, faço um pedido: se possível, comecem a tirar esse nome arena do Castelão. Votem a usar estádio mesmo. A Copa já passou. A bobagem, idem.
"Passei uma experiência única na minha vida. Em dois minutos fui do céu ao inferno e do inferno voltei ao céu".
Jorge Mota
Presidente tricolor (sobre os momentos em que o time sofreu a virada, dois minutos depois empatou e ganhou o título)
Vacância
Com a saída de Magno Alves, quem se candidatará à vaga de ídolo deixada por ele. No momento, no Ceará, não há ainda um sucessor. Nem vejo, a princípio, alguém com as qualidades que Magno tem como, por exemplo, passes de alta precisão e eficiência nas conclusões. Só o tempo apontará quem ocupará essa lacuna.
Voltas da vida
O Paraná enfrenta o Ceará, sexta-feira, dia 8, na estreia de ambos na Série B. O novo técnico do Paraná é Nedo Xavier. Este ano, Nedo, quando técnico do Fortaleza, enfrentou duas vezes o Ceará. Na primeira empatou (1 x 1), quando Dado era o técnico alvinegro. Na segunda, perdeu (2 x 1), já com Silas no comando do Ceará. Revanche à vista.
Objetivo maior
Silas Pereira, campeão do Nordeste. Assim vai agora para o desafio maior: subir o Vozão para a Série A do Campeonato Brasileiro. Longa a caminhada, se comparada com as jornadas do Campeonato Cearense e Copa do Nordeste, competições de menor duração. E já no dia 12 terá o América/MG pela Copa do Brasil. Há reforços a caminho. Necessários, sim.
Recordando
Este ano, 2015, faz 60 anos do único título estadual conquistado pelo Calouros do Ar, sagrando-se campeão cearense de 1955. Na época, o time era ligado à Base Aérea de Fortaleza. Ganhou a final do Ferroviário por 2 a 0, gols de Zezinho e Zuzinha. Calouros: Jairo, Pedrinho e Coité; Luciano, Jandir e Jesus; Edilson Araújo, Zezinho, Beto, Helder e Zuzinha. O Ferroviário: Maciel, Nozinho e Manuelzinho; Rui, Macaúba e Eudócio; Geraldinho, Kitt, Zé de Melo, Aldo e Fernando. Outro feito notável do Calouros aconteceu no dia 12 de junho de 1954. Ganhou por 1 a 0 do Botafogo/RJ, que no ataque tinha Garrincha. O gol do Calouros foi marcado por Gilberto Ciarlini. Detalhe importante: sob o comando técnico de Alexandre Nepomuceno, o Calouros disputou Norte-Nordeste de 1968. (Colaboração de Sérgio Maia Saboya).