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Tom Barros

Escrito por Redação,

Trabalhar a vantagem

 
Nas duas mais recentes decisões do Campeonato Cearense entre Fortaleza e Ceará (2012 e 2014), o alvinegro levou sobre o Leão a vantagem de dois resultados iguais. E conseguiu os dois resultados iguais: 0 x 0 e 1 x 1 em 2012; 0 x 0 e 0 x 0 em 2014. Agora, o Fortaleza quebrou a vantagem que novamente era do Ceará. Terá, pois, a grande oportunidade de administrar a vantagem obtida, ou seja, poder ganhar o título com um simples empate. Mas até que ponto e como tal vantagem pode e deve ser trabalhada? Depende. Não raro, a postura adotada pelo time beneficiado acaba transformando essa vantagem faca de dois gumes. Coisa recente, quando o Leão tentou segurar o empate diante do Sport em Recife, deus-se mal. Segurar-se no empate é operação de risco.

Tática

O benefício do empate é para ser trabalhado no plano tático. Como o adversário terá de subir e assumir riscos, quem joga pelo empate deve explorar tal situação. Mas nunca totalmente atrás, numa aceitação completa, sem assustar o oponente. Trazer o adversário todo para seu campo é o pior erro de quem joga pelo empate. E isso é muito comum.

Outro lado

Ao Ceará cabe buscar a vitória simples. Sim, mas a situação pode variar de acordo com as circunstâncias. Exemplo: se sofrer um gol primeiro, terá de marcar dois. Taticamente então haverá substancial alteração nas propostas. Não se trata de gol com peso "dois" como na Copa do Nordeste ou da Copa do Brasil, mas sim gol para cobrir a diferença.

Recordando

2005. E assim se passaram dez anos... O ex-goleiro do Fortaleza, Bosco, dando autógrafo aos torcedores. Bosco, em 2005, foi contratado pelo São Paulo para a reserva de Rogério Ceni. Nessa condição foi tricampeão brasileiro pelo São Paulo. Ao encerrar a carreira foi morar em Orlando na Flórida, nos Estados Unidos. Ele é sócio de sua esposa numa empresa de cosméticos. Parece que fixou residência definitiva lá mesmo.

Notas & notas

Jesus Wotan, radialista em Itapipoca/CE, pergunta se esse Marciano que jogou Icasa, Limoeiro, Brasiliense, C oritiba, Adap Galo, Macaé, Brasil/RS, Pelotas/RS, Remo/PA e Salgueiro/PE, não é o mesmo que jogou também pelo Ceará, assim como o atacante Paloma, ex-Limoeiro? É, sim, o mesmo Marciano, que além de atleta é advogado.

No embalo

Torcida do Fortaleza festejou a vitória sobre o Ceará. No embalo aumentou a venda do livro que conta a vida do papa tricolor, Sílvio Carlos. Somente no Castelão foram vendidos mais de 40 exemplares. Você pode adquirir o livro no Sirigado Country (Av. Barão de Studart, 825) ou na banca de revista do Paixão na Praça do Ferreira.

Reação

Não sei o que passa na cabeça de um atleta que, no finalzinho do jogo, 46 minutos, já nos acréscimos, comete a bobagem que Sandro Manoel cometeu no clássico: agrediu o adversário e foi expulso. Síntese: prejudicou a si e ao Ceará. O momento mais importante para um atleta é jogo decisivo. Como então ele comete um ato para ficar fora? Não dá para entender.

Caixa de entrada

De Tarcísio Soares Bezerra Júnior, técnico administrativo do BNB, sobre Ceará x Bahia amanhã: "Um segundo bastou para que o Marinho fosse traído pela malandragem, um vício do jogador brasileiro. Espero não ver veiculada matéria do tipo "Ceará sentiu a ausência do Marinho" ou "Com Marinho o resultado seria outro". O Ceará está homogêneo na defesa, meio-campo e ataque, fato que o torna forte e confiante. O time não ganhou nada ainda, mas tem excelente vantagem.