Valorização doméstica
Etapas
O primeiro passo para o fim dos "Estaduais" aconteceu há muitos anos, com a extinção do Torneio Início em voga até a década de 1960. Era uma disputa e confraternização, com direito a desfile dos times, árbitros, auxiliares. Os clubes jogavam entre si numa única tarde/noite. Cada jogo durava 30 minutos. Se empate, decisão nos pênaltis.
Substituição
O Torneio Início era o que hoje representa a festa de apresentação dos grandes eventos, ou seja, cerimônia de lançamento com trajes a rigor, glamour, belas modelos, salões ornamentados. O Torneio Início, comparativamente, tinha esse sentido. No lugar de aperfeiçoá-lo, resolveram extingui-lo. Agora tentam matar os próprios "estaduais".
Recordando
Pelo assunto de hoje, oportuno republicar a foto do Torneio Início de 1959. Aí está parte do desfile que acontecia antes dos jogos. No canto esquerdo, o time do Ceará. No centro, o quadro de árbitros. A partir da esquerda: Vicente Trajano, Raimundo da Cunha Rola (popular Rolinha) e José Cavalcante. O garoto, que está com a bola é Sérgio Brilhante, filho do saudoso e famoso árbitro e professor Alzir Brilhante. (Acervo de Elcias Ferreira).
Desinteresse
Observo que o futebol no interior não tem recebido o apoio devido. Assim, como citei em coluna anterior, vimos cair da primeira divisão municípios importantes como Limoeiro do Norte, Russas, Boa Viagem, Iguatu, Itapajé, Uruburetama, Crato, Crateús, além de Maracanaú que é da Região Metropolitana.
Sem estádio
Agora mesmo estamos vendo Quixadá, Itapipoca e São Benedito padecendo a falta de estádios em condições de uso nos seus próprios domínios. É um desleixo inadmissível dos gestores municipais. Desconhecem o valor do futebol como instrumento de divulgação e integração. E admitem o vexame que mancha a imagem da cidade.
Defensor
O saudoso Mário Degésio Cavalcante presidiu a FCF de 2004 a 2009. Antes houvera ocupado vários cargos na mentora. Defensor intransigente dos campeonatos estaduais e do Torneio Início, ele sempre pugnou por manter as nossas tradições. Mário foi presidente do Gentilândia, campeão cearense de 1956. Ele morreu no dia 10 de outubro de 2011.
Parabéns. O médico Emanoel Castelo Branco Mourão, apaixonado torcedor do Fortaleza, cuida do meu coração. Hoje divido com ele e com sua mulher, Helena, a alegria da aprovação do Matheus Emanuel de Brito Castelo Branco, de apenas 17, filho do casal, para o curso de Medicina da UFC. Em 2014, Matheus já fora aprovado em Medicina na Unifor, mas não pôde ser matriculado porque ainda estava no 3º ano do ensino médio. Agora, ensino médio concluído, passou em Medicina na UFC e na Unicrhistus. O jovem sabe!