Vitória e vaias
Magra vitória do Ceará sobre o Maranguape: 1 a 0. E mais: sem o time de Mastrillo apelar para a retranca. Maranguape, mesmo diante de um Ceará mais qualificado, foi precavido, mas sem abrir mão de dois homens na frente: Adilson e Gugu. Sim, o Vozão criou mais chances de gol. Wescley, nessa parte, destacou-se. Em dois momentos, deixou Magno pronto para marcar. Magno fez 1 a 0. No Maranguape, Adilson teve a chance de empatar, mas errou. O melhor do visitante foi Felipe. Muito bom. Aliás, aos cinco minutos do segundo tempo, foi dele um dos belos lances da partida. Na conclusão, de fora da área, Felipe assustou. O Ceará foi melhor em boa parte do jogo, mas o Maranguape bravo, lutador, brioso, jamais se acovardou. E até poderia ter saído com um empate.
Observações
Mais uma vez, Magno, o homem da definição. O que mais concluiu. /// Assisinho, trabalha pelos lados, faz jogo individual, mas poderia ser mais agudo. Assim fica mais rara a sua possibilidade de assinalar gols. /// Goleiro Milton, do Maranguape, muito seguro. Fez milagre em cabeçada de Magno. /// Maranguape precisa ser mais ousado e confiante nas conclusões.
Número de jogos
Agora o Ceará lidera o Grupo A2 com 9 pontos, mas com um jogo a mais que os concorrentes. O Vozão já atuou 4 vezes contra 3 dos concorrentes. No Grupo A1, o Fortaleza, 3º colocado com 5 pontos, também está com um jogo a mais. Leão jogou 4 vezes contra 3 dos adversários. Não se pode perder de vista esse detalhe que será fundamental na hora da definição.
Recordando
1995. Jogo Fortaleza x Quixadá no PV. A partir da esquerda: Gilson Albuquerque (auxiliar de arbitragem), Alves (volante do Quixadá), Dacildo Mourão (único árbitro Fifa da história do futebol cearense), Edmar (do Fortaleza) e Aluísio Silva (auxiliar de arbitragem). Detalhe: não confundir o Edmar da foto com o volante Edmar Araújo, que brilhou no Ferroviário e no Ceará. Foto integrante do acervo de Elcias Ferreira).
Tempo
Disse no comentário de sábado que a torcida terá de praticar o jogo de paciência e os treinadores, o jogo de cintura. Lira estava insatisfeito com o Horizonte. Nedo, idem, com o Fortaleza. No final, o empate 1 x 1 acabou sendo justo. Mas restou provado que não há como exigir perfeição de times que se ajustam no correr do certame.
Divisão
A torcida do Fortaleza está dividia entre os mais apressados, que querem logo, de imediato, um time perfeito, e os mais pacientes, que compreendem a impossibilidade de ver um time ajustado, dando baile, sem que tenha havido pré-temporada. Apesar dos percalços, tenho notado avanço no Leão, embora lento e gradual.
Eficiente
Adalberto é o jogador do Fortaleza que mais rápido alcançou produção eficiente como provou nos quatro jogos do Leão, atuando em diferentes posições. No empate com o Horizonte, ele foi o melhor do jogo. Serve de referência aos demais do grupo. Claro, alguns atletas demoram mais até alcançar a forma ideal. Outros, como Adalberto, rápido dão resposta positiva.
Pesquisa
Lista feita por Eugênio Fonseca sobre os árbitros que atuaram no futebol cearense na década de 1940: Damasceno, Zé Augusto (também era goleiro), Adelino Ribeiro de Jesus, Raimundo da Cunha Rola (Rolinha), Teopisto de Carvalho, Aluísio Ribeiro, Corado (Augusto de Castro), Antonio Abnarder, João Alves Cavalcante, Humberto Ribeiro, Jurandir Machado, Aldo Silva (ex-goleiro do Ceará) e Francisco José Róseo de Oliveira (Jombrega). Amanhã divulgarei os demais nomes.