Piso salarial da enfermagem: o que dizem os candidatos ao Governo do Ceará sobre o reajuste

Capitão Wagner, Elmano de Freitas e Roberto Cláudio foram questionados sobre a aplicação do piso

O piso salarial da enfermagem foi sancionado pelo presidente da República há cerca de um mês, após meses de discussão sobre a proposta no Congresso Nacional. Até agora, no entanto, a aplicação do reajuste salarial tem ocorrido de forma tímida. 

No caso dos governos estaduais, o período eleitoral proíbe reajustes salariais por parte de gestores, o que deve empurrar  o debate sobre a aplicação da lei para o final do atual mandato da governadora Izolda Cela (sem partido) ou mesmo para a nova gestão, a partir de janeiro de 2023.

Pensando nisso, durante a rodada de entrevistas com os candidatos ao Governo do Ceará à TV Diário e Verdinha, os três principais nomes na disputa foram questionados sobre a aplicação do piso da enfermagem.

Confira o que disseram os candidatos Elmano de Freitas (PT), Roberto Cláudio (PDT) e Capitão Wagner (União Brasil).

Elmano de Freitas

"É um compromisso nosso. Primeiro, é um dever legal, antes de qualquer coisa é um dever da lei, e nós, do Partido dos Trabalhadores, garantimos o piso nacional dos professores, nós garantimos o piso da enfermagem e evidentemente vamos cumprir o piso da enfermagem. Eu tenho uma grande parceira na nossa chapa, nossa deputada Augusta Brito (suplente na chapa de Camilo Santana ao Senado) que é enfermeira, defensora do piso a vida inteira, né?".

Roberto Cláudio

"Jéssica, não só ciente (da aplicação do piso), só registrar que o nosso partido, PDT, teve um papel de protagonismo na luta do piso da enfermagem tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal. Nossas bancadas lideraram inclusive essa votação e se posicionaram unanimemente em favor do que é justo. As profissões de Saúde passaram a ter uma nova relevância, o próprio SUS passou a ter uma nova relevância nessa pandemia".

Capitão Wagner

"Sem dúvida nenhuma, a gente tem que cumprir a lei federal. Quem tem mania de toda vida que é aprovada a lei, colocar no STF para não cumprir, não sou eu, é o outro grupo que está no poder".