Prefeitos receberam estrutura de saúde destruídas em alguns municípios do Ceará

Na reunião virtual com cerca de 170 prefeitos ocorrida nessa quinta-feira (18), o governador Camilo Santana ressaltou a importância da atenção primária em Saúde, atuação que cabe aos municípios e que é de extrema importância neste momento de pandemia. É acompanhar, identificar os sintomas, dar os encaminhamentos corretos ao paciente na fase bem inicial da doença.

Quase um ano depois do início da pandemia, soa estranho que uma autoridade pública tenha que pregar para convertidos, reforçando uma necessidade tão óbvia. Mas o didatismo do pedido tem uma justificativa: em muitos municípios cearenses houve troca de comando entre o ano passado e agora.

Alguns novos gestores, inclusive, pegaram uma situação caótica com demissão de médicos, falta de pagamentos a fornecedores e unidades em frangalhos. Um verdadeiro crime contra a Saúde Pública que precisa ser investigado e punido com rigor. Desmandos do tipo deveriam render cadeia. 

Esforço de UTI 

Com a alta acelerada dos casos de Covid-19, o Ceará tem corrido com a abertura de novos leitos de UTI na capital e no interior. Essa providência tem um alto custo para os estados e municípios, por isso a preocupação com a habilitação dos novos leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi levada ao ministro Pazuello. Ficou a promessa de habilitação, mas uma proposta do ministro de apenas ressarcir o estado pelos custos gerou controvérsia. A conferir. 

Nova liderança 

O médico Elias Leite, presidente da Unimed Fortaleza, tem cumprido uma tarefa importante à opinião pública e à sociedade cearense nesta pandemia. Praticamente todos os dias, ele divulga vídeos mostrando a situação de atendimentos e internações na rede de atendimento. Além das autoridades públicas, ele tem sido uma voz importante no alerta ao crescimento de casos e de necessidade de todos colaborarem. Está construindo uma liderança.

Votação tumultuada

A decisão da 14ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza determinando em liminar a suspensão da tramitação de uma emenda constitucional que trata da previdência dos servidores municipais levou em consideração o dia turbulento e a votação sobressaltada da matéria no começo do ano legislativo. Havia a necessidade de um freio de arrumação. Para tudo, há que se ter método.