Para Érika Amorim, desejo de Izolda de ser candidata demorou a ser visto internamente no PDT

A candidata ao Senado pelo PSD disse que não via o interesse da governadora em concorrer e que isso veio a público muito perto da definição

Escolhida candidata ao Senado na chapa formada por PDT e PSD, Érika Amorim reforça que o processo interno ocorrido no PDT para a escolha do candidato ao governo do Estado foi “democrático”. Para ela, a pré-candidatura da governadora Izolda Cela, de quem foi aliada até recentemente, demorou a ser vista internamente como um desejo dela e que isso acabou gerando um “cenário desfavorável”.

Érika Amorim foi a segunda entrevistada da série feita pelo programa Bom Dia Nordeste da Verdinha e TV Diário com os candidatos ao Senado. Na entrevista, ela tratou dos temas nacionais com os quais deve se deparar caso seja eleita ao cargo, falou de propostas e das questões políticas locais que envolvem o seu partido.

“Não foi o cenário esperado (o rompimento). Eu mesmo não via que era um desejo dela (Izolda) ser candidata (à reeleição). O processo interno do PDT foi democrático. Não houve machismo não”, disse a candidata, ao comentar as trocas de acusações entre membros de PT e PDT no período da pré-campanha.

Deputada estadual de primeiro mandato, Érika Amorim foi escolhida candidata ao Senado após o imbróglio judicial que retirou o PSDB da chapa do PDT ao governo do Estado. Após a saída de Amarílio Macêdo, o partido que detém a cabeça de chapa na coligação ainda indicou o nome da vereadora de Fortaleza Enfermeira Ana Paula, que também acabou renunciando.

Érika é esposa do ex-prefeito de Caucaia, Naumi Amorim, e deixou claro, durante a entrevista, que o foco caso seja eleita ao Senado é fortalecer as políticas para a primeira infância e para a Saúde.

Sobre polêmicas do seu partido no plano nacional, ela minimizou, disse considerar natural da conjuntura política.

No período de uma hora de entrevista, a parlamentar demonstrou que tem mais conhecimento de causa na área de Saúde e Primeira Infância, para onde diz estar apontado o foco de sua plataforma de campanha.

Entretanto, ainda precisa aprofundar melhor os temas no que diz respeito às prerrogativas constitucionais de um senador, para que a sua ideia fique mais efetiva perante o eleitor.