Chapa do PDT assusta os vereadores

Vereadores do PDT, que serão candidatos à reeleição, estão fazendo as contas para a campanha eleitoral - dura, reconhecem. Os que ainda têm cabelo estão perdendo... Pelas contas apresentadas pelos parlamentares, na chapa pedetista, quem tiver menos de 9 mil votos estaria praticamente fora da conquista de uma vaga e, portanto, não seria reeleito. A pesada chapa do partido que detém o controle do Paço Municipal atualmente decorre da presença de nomes fortes, com potencial de ficarem entre os mais votados do pleito.

Com uma grande quantidade de candidatos com potencial de obter a partir de 9 mil votos - alguns cálculos incluem 22 pré-candidatos nesta situação - alguns vão sobrar na curva, reconhecem os próprios vereadores pedetistas. Com um componente a mais: as incertezas sobre a forma de fazer campanha na pandemia.

Desafios da campanha

O vereador Casimiro Neto (MDB), de 66 anos, está se atualizando em relação às novas tecnologias. Ainda não abandonou o celular analógico, mas aderiu ao smartphone. Criou conta nas redes sociais e contratou assessoria especializada. Ele é o reflexo do momento no Legislativo da Capital. A nova conjuntura, inclusive influenciada pela pandemia do coronavírus, tem obrigado todos a aderir ao mundo digital, mesmo os chamados "vereadores de bairro". A nova conjuntura será um desafio a mais para essa geração de parlamentares que consolidou sua atuação em um modelo tradicional, que vem passando por grandes transformações.

Tucanato perto do PDT

Há uma grande possibilidade de a dupla PSDB e DEM - cuja parceria esta coluna antecipou - aderir ao bloco governista na disputa pela Prefeitura da Capital, mas no momento não há nada novo. O presidente estadual tucano, Luiz Pontes, vem conversando com o prefeito Roberto Cláudio. Os diálogos envolvem também o presidente do DEM, Chiquinho Feitosa, e, obviamente, o senador Tasso Jereissati. A definição deve sair nos próximos 10 dias.

Busca de alianças

Enquanto o governador Camilo Santana faz movimentos para tentar unir sua base aliada na disputa pela Prefeitura da Capital, membros do partido tentam formar uma aliança para o caso de candidatura própria, que é mais provável hoje. Para a empreitada, houve conversas iniciais com o Psol, do deputado estadual Renato Roseno, mas as conversas não avançaram, conta uma fonte do partido.