Esta será mais uma semana com feriado no meio. Isto é ruim para um país que precisa produzir mais. Quarta-feira, dia 15 de novembro, data da Proclamação da República, o Brasil desligará a tomada da produção e ligará a do ócio, como aconteceu no último dia 2, dedicado aos finados. No feriado, a Bolsa de Valores B3 não operará.
Ora, um feriado no meio da semana interrompe a atividade do Congresso Nacional no momento em que a economia brasileira mais precisa de reformas. Deputados e senadores preferirão ficar em suas bases do que participarem de sessões do Congresso Nacional. Pelo menos tem sido assim quando acontece um feriado exatamente no meio da semana.
Mas há uma agenda de eventos. Por exemplo, amanhã, terça-feira, terminará a temporada de divulgação de balanços das empresas relativos ao terceiro trimestre deste ano. Serão conhecidos os balanços da Magalu, Lojas Marisa e Azul Linhas Aéreas.
Economistas do Banco Itaú estão prevendo para a Magalu um prejuízo de R$ 176 milhões. Para a Azul, a previsão é de lucro.
Será divulgada amanhã, terça-feira, 14, a Pesquisa Mensal de Serviços elaborada pelo IBGE. Economistas de grandes bancos estimam que no mês de outubro os preços do setor de serviços tenham recuado 0,3% em relação ao mês de setembro, quando bateu em 0,9%.
Amanhã, também será conhecido índice de Confiança do Empresariado Industrial, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Na quinta-feira, será divulgado o IBC-BR, que é o Índice da atividade econômica medido pelo Banco Central. Esse IBC-BR é considerado uma espécie de prévia do PIB brasileiro. O mercado prevê que ele venha na estabilidade, sem mudança substancial.
Ontem, houve o debate final entre os candidatos a presidente da Argentina. A eleição será no próximo domingo, 19.
O debate de ontem, segundo revela a mídia de Buenos Aires, teve leve vantagem para o candidato peronista Sergio Massa, ministro da Economia do país, cuja inflação passou dos 140% ao ano.
O candidato da oposição, Javier Milei, citou a presença de marqueteiros brasileiros a serviço do seu adversário, indicados pelo PT do presidente Lula, mas essa informação não parece ter repercutido junto à população que acompanhou o debate.