No solo do Ceará, a soja avança na Chapada do Apodi

Graças à irrigação, que é feita por aspersão de pivôs centrais ou por gotejamento, a soja, o milho, o algodão e as frutas desenvolvem-se em alta velocidade no Leste cearense

Avança em alta velocidade a agricultura irrigada e de sequeiro na Chapada do Apodi, no lado Leste do Ceará. 

Na sua Fazenda Flor da Serra, localizada na geografia do município de Limoeiro do Norte, o agropecuarista Luís Girão – fundador do Grupo Betânia (hoje Alvoar) – está plantando e colhendo duas safras por ano: uma de milho, outra de semente de soja, com os devidos e obrigatórios vazios sanitários de 90 dias, período em que nada se planta ou se colhe na área.

Esta coluna pode informar que a área cultivada da Fazenda Flor da Serra, que é de mil hectares, é totalmente irrigada por pivôs centrais, obtendo uma produtividade de 40 toneladas por hectare por safra de milho cuja produção é toda direcionada para silagem. Entre a plantação da semente e a colheita do milho, passam-se três meses.

Na cultura de semente de soja, a produtividade alcança 85 sacos por hectare por safra, como informa o próprio Luiz Girão, que, pessoalmente, supervisiona todo o processo das duas culturas. 

O milho ensilado é vendido aos pecuaristas do Ceará e de outros estados nordestinos durante o segundo semestre do ano, quando se registra o período de estiagem. 

A semente de soja, do mesmo modo, é armazenada em silos de superfície é fornecida comercialmente aos sojicultores do Piauí, Maranhão e Tocantins.

O solo da Chapada do Apodi, onde se localiza a Fazenda Flor da Serra é tão rico – depois, evidentemente, de bem tratado – que se adapta a praticamente a todo tipo de cultura. Lá, por exemplo, usando a irrigação por ogtejamento, já se desenvolvem grandes áreas plantadas de algodão, soja e frutas.