Hoje, na Festa da Indústria, os discursos podem fazer a diferença

A Fiec foi muito feliz, neste ano, na escolha dos homenageados da Festa da Indústria, pois cada um deles tem, efetiva e apaixonadamente, uma história ligada à atividade industrial do Ceará.

Hoje, quinta-feira, 18, às 19 horas, no La Maison Dunas, a Federação das Indústrias do Ceará promoverá a Festa do Dia da Indústria, durante a qual homenageará quatro personalidades que prestaram relevantes serviços ao setor industrial e às quais entregará a Ordem do Mérito Industrial, conferida pela CNI, e a Medalha do Mérito Industrial, outorgada pela Fiec. 

O governador Elmano de Freitas confirmou sua presença no evento. 

Neste ano, a Medalha do Mérito Industrial homenageará a empresária Regina Saraiva Leão Dias Branco, vice-presidente de Administração, Desenvolvimento e Sustentabilidade da M. Dias Branco, empresa líder do mercado nacional de massas e biscoitos, e o multiempresário José Carlos Pontes, um dos dois acionistas controladores do Grupo Marquise (o outro é seu sócio Erivaldo Arrais), um dos maiores conglomerados empresariais do Ceará, com atuação nacional nos setores da construção pesada, na incorporação imobiliária, na coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos em grandes cidades brasileiras, na construção civil, na geração de energia renovável, na hotelaria, no setor financeiro e na comunicação (é dono da Rádio e TV Tambaú, em João Pessoa-PB).
 
O terceiro homenageado será o professor Cândido Albuquerque, reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), sob cuja gestão se tornou parceira do governo estadual cearense e da Fiec no projeto de implantação do futuro Hub do Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

A Ordem do Mérito Industrial, comenda instituída pela Confederação Nacional da Indústria para agraciar quem, nacionalmente, colaborou para o engrandecimento da indústria, será entregue ao agroindustrial Carlos Prado, fundador da Cemag – Ceará Máquinas Agrícolas, que fabrica máquinas e implementos para a agropecuária brasileira, e da Itaueira, que produz – no Ceará, no Piauí, no Rio Grande do Norte e na Bahia – uma extensa e diversificada lista de produtos, como melão, melancia, uva sem semente, pimentões coloridos, mel de abelha, sucos de frutas e camarão com sua famosa marca “Rei”.

A Fiec foi muito feliz, neste ano, na escolha dos homenageados da Festa da Indústria, pois cada um deles tem, efetiva e apaixonadamente, uma história ligada à atividade industrial do Ceará. 

Ricardo Cavalcante, presidente da entidade, tem ressaltado, em conversas privadas, as virtudes empreendedoras de José Carlos Pontes, Maria Regina Saraiva Leão Dias Branco, Cândido Albuquerque e Carlos Prado, pessoas que, independentemente de sua idade, transmitem – ele confessa reservadamente – larga experiência corporativa e boas lições de vida. 

A festa de hoje à noite realizar-se-á em momento de muita expectativa em relação à economia e à política nacionais. 
Há, no meio empresarial, dúvidas sobre muitas coisas, a começar pelas incertezas quanto ao novo arcabouço fiscal, à política monetária e à segurança jurídica, mas há, em contrapartida, a grande esperança de quem trabalha e produz de que as instituições que sustentam a jovem democracia brasileira garantirão o cumprimento do que dita a Constituição Federal.

Assim, os discursos a serem pronunciados por Ricardo Cavalcante, pelo reitor Cândido Albuquerque e pelo empresário Carlos Prado são aguardados com a expectativa de quem deseja receber uma orientação, um sinal de como encarar as presentes dificuldades, que, na verdade, são as mesmas de 10, 20, 30, 50 anos atrás, mudando apenas as causas, os protagonistas e as circunstâncias. 

O brasileiro – o cearense no meio – tem doutorado em crises políticas, econômicas e sociais. E expertise na arte de louvar a quem deve ser louvado.