Esta e a próxima são semanas de confraternização. Tudo o que teria de ser produzido em 2024 já o foi. Agora, é desejar Feliz Natal e Próspero Ano Novo, com saúde e paz. Por isto, esta coluna perguntou a quatro empresários cearenses da indústria e do agro como decorreu a dúzia de meses do vigésimo quarto ano do Século XXI. Cada um deles deu distinta resposta, mas todos convergiram para uma frase que se repetiu: “Foi um ano muito bom”.
Comecemos pelo depoimento de Cristiano Maia, dono do Grupo Samaria – que tem empresas de construção pesada, de criação de camarão (é o maior criador do Brasil), de fabricação de rações para animais e de agropecuária. Ele disse:
“Para a Samaria foi um ano excepcional. Investimos bastante na ampliação de nossas empresas, que se modernizaram ainda mais, principalmente a de rações e a da construção de estradas. Na agricultura, tiramos proveito da boa estação de chuvas, ao mesmo tempo em que, na pecuária, melhoramos o padrão genético de nosso rebanho leiteiro e de corte. Na carcinicultura, ampliamos nossa produção e modernizamos o nosso laboratório, que já era moderno. Graças ao governador Elmano de Freitas, que apoiou e pessoalmente se empenhou pela aprovação da proposta, o agro cearense dará, agora, outro salto de qualidade com a Lei aprovada pelo Legislativo e sancionada por ele, autorizando o uso de drones na pulverização das lavouras agrícolas do Ceará, que se torna igual a todos os demais 26 estados da Federação”.
Marden Vasconcelos, sócio e diretor Comercial da Tijuca Alimentos, emitiu a seguinte opinião sobre 2024:
“Para nós foi um ano muito bom, de grandes conquistas. Por força de aquisições, nossa empresa cresceu, e cresceu muito em todas as suas áreas, do ovo aos cortes especiais de frango, da pecuária (a Tijuca produz 22 mil litros de leite/dia) ao florestamento (são 400 hectares cultivados de eucalipto, todos em idade de corte para consumo interno), da logística (são mais de 300 veículos que transportam nossos produtos do Ceará até o Maranhão) ao serviço social (há uma escola dentro da granja, em Beberibe, com mais de 300 alunos, filhos dos funcionários da empresa e da comunidade ao redor). A Tijuca tem hoje 4 mil colaboradores, vários deles cursando o ensino superior.”
Gentil Linhares, comandante do Grupo Bomar, que tem empresa de construção rodoviária e produz e beneficia camarão e tilápia e outros peixes no Ceará e no Piauí e, há cinco meses, produz soja em área de 5 mil hectares no Maranhão, opina:
“Para minhas empresas, 2024 foi um ano que eu posso chamar de excepcional. Fechamos um grande negócio na área da soja e ampliamos nossa empresa de construção pesada, que ganhou novos e modernos equipamentos e máquinas. Tudo isso exigiu muito trabalho, mas é o trabalho que nos move e nos incentiva. E estamos fechando o ano com a notícia da autorização legal para o uso de drones nas lavouras agrícolas no Ceará, o que era proibido, e por isto louvamos e agradecemos ao governador Elmano de Freitas pelo seu decisivo apoio.”
Para Tom Prado, sócio e CEO da Itaueira Agropecuária – que produz melão, melancia, pimentão colorido, uva sem caroço, suco de frutas, mel de abelha e camarão no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia – 2024 “foi um ano muito bom”. Ele disse mais:
“Durante este ano, fizemos investimento na expansão de nossas atividades na fruticultura, visando à retomada de nossa produção de melão e melancia no Ceará, o que acontecerá a partir de maio do próximo ano, abrindo cerca de 1.500 novos empregos formais na primeira etapa do empreendimento. Aproveito esta oportunidade para agradecer o apoio que deu o governador Elmano de Freitas à proposta, aprovada pela Assembleia Legislativa, que autorizou o uso de drones, um equipamento tecnologicamente moderno e preciso, nas lavouras do Ceará, algo que já existe em todos os demais 26 estados do país”.
Como se observa, o quarteto de empresários – reverberando a opinião de todo o setor da agropecuária – está grato ao governador Elmano de Freitas porque foi seu apoio pessoal que garantiu a aprovação da já denominada “Lei dos Drones”, uma conquista que na unânime opinião dos agricultores permitirá ao Ceará alcançar uma nova, moderna e segura etapa na produção de alimentos, seguindo as pegadas dos demais estados que têm atividade agrícola de grande porte.
É preciso, também, informar que Cristiano Maia, Marden Vasconcelos, Gentil Linhares e Tom Prado revelaram muita preocupação com o próximo ano de 2025, citando como problemas os juros muito elevados, a instabilidade do câmbio e a inflação que está acima da banda superior da meta.
Na opinião deles, 2025 será um ano difícil, que será enfrentado e superado pelo trabalho e pela criatividade de quem produz e trabalha no campo.