Atual diretor financeiro da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Edgard Gadelha é o novo presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC). Ele tomará posse do cargo no dia 19 de abril. Sua escolha foi por unanimidade – com chapa única.
Nos corredores da Fiec, esta coluna ouviu a informação de que Gadelha está palmilhando a estrada que o levará à presidência da Fiec em 2027, quando se encerrará o mandato do atual presidente Ricardo Cavalcante.
“Isto já está definido e só uma hecatombe o tirará da presidência da Fiec”, disse à coluna uma alta fonte da entidade, que fez questão de elogiar as qualidades de administrador de Edgar Gadelha, que "tem comportamento discreto e desempenha com competência as suas funções de gestor das finanças da federação”, como comentou um dos vice-presidentes da entidade.
Gadelha terá uma árdua tarefa: devolver o CIC ao protagonismo que teve de 1978 a 1986, ano em que elegeu para a chefia do Governo do Ceará um dos seus quadros mais importantes – o jovem Tasso Jereissati, que havia presidido a entidade.
Os tempos de hoje são outros, mas, do ponto de vista político, têm muito a ver com o da época dos “meninos do CIC” como eram chamados os jovens empresários que transformaram o Centro Industrial do Ceará no mais importante fórum da política do Nordeste e um dos mais importantes do país.
Edgar Gadelha tomará posse da presidência do CIC em muito boa companhia. Seus vice-presidentes serão os empresários Germano Maia, Felipe Soares Gurgel, Tom Prado, André Montenegro e Luís Carlos de Queiroz.
Ele é engenheiro mecânico, pós-graduado em Engenharia de Produção e Engenharia de Segurança no Trabalho. Hoje, além de responsável pelo setor financeiro da Fiec, Gadelha é presidente do Sindicato das Indústrias Refinadoras de Cera de Carnaúba e, também, presidente da Câmara Temática da Carnaúba. Preside ainda o Conselho Deliberativo da Associação Caatinga e membro titular do Conselho Regional do Senai-Ceará.