Uma fonte do Ministério de Minas e Energia mandou ontem mensagem a esta coluna informando que “uma solução para a regulamentação da geração de energia eólica ‘offshore’ está prestes a ser anunciada pelo governo, faltando, apenas, alguns detalhes jurídicos em elaboração”.
A fonte do MME manifestou-se a propósito de nota ontem aqui divulgada, segundo a qual não há sinal do decreto que regulamentará a construção e operação de parques eólicos dentro do mar brasileiro.
Esse decreto foi prometido pelo ministro Bento Gonçalves para a primeira quinzena deste janeiro, que se aproxima do fim.
De acordo com a mensagem, “há um esforço conjunto da Casa Civil e dos Ministérios de Minas e Energia e da Economia no sentido de que o texto da proposta de regulamentação atenda aos interesses nacionais”.
Empresas com projetos de geração de energia eólica “offshore” paralisados no Ibama no aguardo da regulamentação insistem em afirmar que as normas jurídicas existentes já são suficientes para garantir, sob o ponto de vista legal, a aprovação desses empreendimentos no órgão ambiental e, consequentemente, a sua implantação.
Coincidentemente, uma fonte empresarial com ligação direta com o Ministério do Desenvolvimento Regional também assegurou que a retomada do bombeamento das águas do rio São Francisco para o Ceará “é uma questão de poucos dias”.
Neste momento, por opção estratégica e de logística, toda a água bombeada – cujo volume chega a 20 m³/s – está sendo desviada para a Paraíba. Neste vizinho estado, essas águas estão a encher todas as pequenas, médias e grandes barragens integrantes do Canal Norte do Projeto São Francisco.
Quando as barragens paraibanas estiverem todas cheias e vertendo, aí a água seguirá para o Rio Grande do Norte, cujo destino final será o açude Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório potiguar, no Vale do Rio Açu.
O enchimento dessas brragens paraibanas é necessário para manter o fluxo normal das águas, também, em direção ao Rio Grande do Norte, aonde elas chegarão por todo o próximo mês de fevereiro. Aí, então, estará concluída uma das mais difíceis e desafiadoras etapas do Projeto São Francisco, o que levará à retomada do bombeamento da água para o Ceará.
Quando isso vier a acontecer, “e estamos muito próximo desse evento”, como disse a fonte empresarial, aí os 20 m³/s hoje destinados com exclusividade para a Paraíba e o Rio Grande do Norte, serão repartidos ao meio com o Ceará”.
LUCAS FIÚZA DINAMIZA APEX NA FEIRA MUNDIAL EM DUBAI
Diretor da Agência de Promoção das Exportações (Apex-Brasil), o cearense Lucas Fiúza concluiu mais uma etapa do plano de ação no âmbito da Exposição Mundial Expo Dubai 2020 para fomentar o aumento das exportações e a atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
A Apex-Brasil é responsável pelo pavilhão do Brasil na Expo Dubai, que se iniciou em outubro passado e se prolongará até o próximo mês de março.
Fiúza ressalta a continuidade dos esforços para aumentar as relações comerciais do Brasil com os países do Golfo Pérsico e com mercados adjacentes, otimizando a participação do Brasil nesse evento.
"Atualmente o Brasil representa menos de 2% das importações dos países do Conselho de Cooperação do Golfo, sendo Dubai um entreposto comercial estratégico para distribuir produtos brasileiros para todo o Oriente Médio, Norte da África, Ásia e Leste europeu", diz Lucas Fiúza.
O trabalho da Apex na área do Golfo Pérsico inclui reuniões bilaterais com relevantes compradores e investidores, que contam com o escritório permanente da Apex-Brasil em Dubai para facilitar o acesso ao mercado brasileiro.
CDL CELEBRA REDUÇÃO DOS ROUBOS NO CENTRO
Festa na CDL de Fortaleza, que celebra os resultados da Operação Centro Seguro, iniciada em 26 de novembro de 2021, e que registrou, até a última segunda-feira (17), uma redução de 37,6% nos roubos no Centro Comercial da capital cearense.
Os dados são da Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).
Para o presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, as ações ofensivas da Polícia são necessárias e contribuem também para o fortalecimento da economia cearense.
“O que o Governo faz? Nos dá segurança. E nós? Damos a resposta, gerando emprego e renda. Quanto mais o nosso consumidor se sente seguro, mais ele vai ao centro da cidade para comprar, e nós, lojistas, podemos vender mais e gerar mais empregos. Todos ganhamos”, afirma ele.