Campeão Brasileiro A2, Ceará pode encerrar atividades do feminino por falta de patrocínio

Equipe conquistou o título do Brasileirão Série A2 em 2022, após vencer o Athletico-PR na final

As Meninas do Vozão conquistaram o maior título da história do Ceará, um título Brasileiro que marcou pela forma que foi conquistado. O trabalho pode ir por água abaixo, por consequência do rebaixamento da equipe masculina na Série A.

A comissão técnica do futebol feminino do Ceará foi informada, nesta terça-feira (21), sobre a rescisão de contrato, um dos motivos seria redução de custo por conta da queda da equipe masculina para a Série B.

Com a saída da comissão fica indefinida a situação da equipe, que pela primeira vez iria participar da elite do futebol feminino do Brasil em 2023. 

As Meninas do Vozão conquistaram título inédito para o Ceará em setembro deste ano, após vencer o Athletico-PR por 2 a 0 no tempo normal e nos pênaltis e levantou a taça do Brasileiro Feminino Série A2.

A reportagem apurou que, para não haver a desistência do futebol feminino na série A, será preciso captar patrocinadores para manter o clube em 2023.

Os valores giram em média R$ 150 mil reais por mês. A CBF espera uma definição do Ceará sobre a participação do time na competição feminina.

Em regulamento da CBF, times que ascenderam de divisão, seja feminino ou masculino, devem participar das suas respectivas competições, caso haja uma desistência, as Meninas do Vozão seriam rebaixadas para a Série A3.

A reportagem apurou ainda que a folha salarial do futebol feminino do Ceará, no ano passado, girava em torno de R$ 120 mil reais. No começo deste ano, após uma decisão do clube, o valor reduziu e ficou entre 70 e 80 mil por mês.

Outro que deve sofrer os impactos do rebaixamento do time masculino é o futsal. A equipe ainda disputa o campeonato estadual e ainda será realizada uma reunião para a readequação do projeto.