Passar do frágil São Raimundo-RR na Copa do Brasil era obrigação do Ceará.
Porém, tendo em vista que a última obrigação não havia sido cumprida, era preciso se livrar de um peso ainda maior.
O objetivo foi concluído com grande facilidade, da forma que o torcedor alvinegro imaginava que tivesse ocorrido diante do Iguatu, pelo Campeonato Cearense.
Futebol tem dessas e somente o tempo e as vitórias trazem a tranquilidade de volta ao clube. Não era qualquer classificação que traria uma espécie de "paz".
Não seria possível passar mais algum tipo de sufoco. E realmente o time de Tiago Nunes fez o que tinha que fazer.
Placar elástico, sem sofrer. Mas que seguiu irritando quem acompanhava a partida, com a quantidade de gols claros desperdiçados. É repetitivo, é redundante, é "padrão" Ceará, até quando?
O Vovô precisa gerar inúmeras chances na frente do goleiro para conseguir "colocar a bola para dentro".
Contra equipes mais poderosas, mais eficientes e minimamente mais competitivas, nós sabemos que a conta chega.
O time precisa de jogador com qualidade de finalização.
Quem acompanha todos os jogos, sabe que os gols contra o São Raimundo-RR foram mais "pontos fora da curva", do que o "normal" dos jogadores.
Clebão, com seus quase 2 metros, não costuma ir bem na cabeçada. Mendoza fez um golaço, mas está mais acostumado a perder chances como a que mandou no travessão sem goleiro.
É a verdade. São fatos. Que bom que a vitória e a classificação vieram, mas isso precisa evoluir (para ontem).