Mesmo com cenário incerto, Ceará e Fortaleza não cogitam demissões de funcionários

Juntos, Ceará e Fortaleza somam quase 600 funcionários

O momento global é de incertezas em todos os campos da sociedade. Saúde, economia, política, comércio, esporte, etc. Ninguém sabe quanto tempo a pandemia do coronavírus irá durar e nem quais serão suas consequências a médio e longo prazo. Certo é que muitas empresas já sentem o impacto do cenário indefinido e muitas demissões deverão ocorrer. De forma equilibrada, Ceará e Fortaleza, que apesar de clubes de futebol, funcionam como duas grandes empresas, não pensam nisso.

A ideia dos dois é de preservar o quadro de funcionários, algo que será difícil para muitas outras empresas e também clubes de futebol. O Guarany de Sobral, por exemplo, já rescindiu com todos os atletas.

O pensamento da dupla é positivo. Juntos, Ceará e Fortaleza somam quase 600 funcionários. São precisamente 587 pessoas empregadas pelos clubes. 267 no Alvinegro e 320 no Tricolor.

Não trate isso como um número. São 587 famílias que sobrevivem diretamente dos clubes (que sem atividades nem jogos, certamente terão queda nas fontes de receitas).

Isso inclui jogadores, comissões técnicas e demais funcionários. Todos aqueles que possuem vínculo direto. São 587 pessoas que tiram seu sustento familiar das instituições esportivas.

Não é pouca coisa.

As diretorias sabem que o momento é de dificuldade e que muitos percalços virão, mas adotam equilíbrio, serenidade, responsabilidade e cautela para que não haja maiores prejuízos e para que a corda não parta para o lado mais frágil.

Importante lembrar que isso só é possível pelas gestões que os dois possuem. É certo que todos os clubes do futebol brasileiro sentirão o impacto da pandemia, mas uns terão mais efeitos negativos que outros.

Ceará e Fortaleza, pelo trabalho dos últimos anos, enfrentam o início da crise com maior serenidade e dependendo de quanto durar, podem sair dela com solidez que outras equipes não têm.