A goleada por 4 a 0 sofrida para o Atlético-MG no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, na noite da última quarta-feira (20), é uma ducha de água fria para o Fortaleza. O sonho Tricolor da inédita final ficou praticamente impossível, considerando o placar e a qualidade do adversário. Porém, este é um momento em que jogadores, membros da comissão técnica e diretoria precisarão mostrar maturidade para que isto não atrapalhe o principal objetivo de 2021: o Campeonato Brasileiro.
Foi um jogo em que nada funcionou para o Tricolor e tudo deu certo para o Galo. Em noite inspirada, o time mineiro não deixou o Fortaleza respirar e praticamente liquidou a fatura logo no jogo de ida.
Chegar às semifinais da Copa do Brasil, sendo o único time que participa desde a primeira fase do torneio, é de se celebrar. É a melhor campanha da história do clube na competição.
E não é que se deva abrir mão do jogo da volta, mas é preciso ser racional para enxergar o óbvio: o caminho para a sonhada Libertadores sempre esteve muito mais pavimentado via Brasileirão.
Na Copa do Brasil, apenas o campeão tem vaga para o principal torneio continental. O que já era uma possibilidade notadamente difícil para o Tricolor.
Por outro lado, na Série A, o Leão do Pici segue firme no G-4 e com 88,9% de chances de classificação para a Liberta, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Com a provável composição de G-9, é muito provável que esta probabilidade seja consolidada ao fim da 38ª rodada.
Portanto, não há muitos motivos para ficar remoendo e lamentando o revés sofrido para o Galo. O foco já deve ser no Athletico-PR, adversário deste sábado (23), às 19h15min, para conquistar mais três pontos e seguir entre os primeiros colocados do Brasileiro.