O anúncio do acerto com o zagueiro português Tobias Figueiredo pegou muitos torcedores do Fortaleza de surpresa. O jogador, de 29 anos, estava no Hull City, da Inglaterra. Ele chega com contrato até o final de junho de 2026. Mas o que mais me chama atenção é como o Tricolor mostra criatividade e monitoramento de mercado que foge da obviedade para buscar nomes "fora do radar".
Toda contratação é uma operação de risco, como diz o mestre Tom Barros. Esta será a primeira experiência de Tobias fora da Europa. Para ele, será um desafio também atuar no futebol brasileiro, com um novo estilo de jogo, outra cultura e muitas coisas diferentes. Mas pelo que é o Fortaleza, o defensor tem uma maior chance de dar certo que errado.
E o ponto mais importante: quando o Fortaleza vai buscar um jogador português que desde 2017 atuava na Inglaterra, dá um recado muito claro de que a forma de gerir o futebol do clube foge do óbvio.
O Fortaleza não se limita aos mesmos nomes já batidos e ao inflacionado mercado do futebol brasileiro. O Tricolor "pensou fora da caixa" para trazer Vojvoda e segue com esta filosofia para trazer Britez, Romero, Lucero, Pochettino, Gonzalo Escobar e, agora, Tobias.
Isso ocorre por gestão profissional, com um Departamento de Futebol competente, um Departamento de Análise bem estruturado (CIFEC), com pessoas qualificadas e processos estruturados.
O Fortaleza não está onde está por acaso.