Uma atuação constrangedora que protagonizou uma vergonha histórica. Assim foi a apresentação do Fortaleza na derrota sofrida por 5 a 0 para o Cuiabá, naquela que foi a maior goleada sofrida na Era Vojvoda, como consequência da pior atuação do ano, e que não deve passar impune.
O próprio discurso do capitão Tinga após o jogo deixa isso claro, quando ele fala em "vexame", "vergonha" e que haverá "cobrança interna". E é algo mais que necessário.
Não poderia ser diferente. Foi um jogo em que absolutamente nada deu certo. NADA! Começando com um gol sofrido aos 2 minutos, passando por falhas individuais bizarras (até mesmo do sempre regular João Ricardo), pelo destempero emocional de Renato Kayzer e Brítez e culminando num terrível desempenho coletivo, em noite que não tem nada para se extrair de bom.
As expulsões foram completamente irresponsáveis e comprometeram totalmente o jogo. Brítez, inclusive, chegou ao número de 15 cartões amarelos e 4 vermelhos em 29 jogos no ano, demonstrando destempero fora do comum.
O vice-lanterna Cuiabá não tinha vencido nem feito nenhum gol como mandante. No 1º tempo, o Fortaleza tomou 4 gols. De uma equipe que teve seus méritos, mas com todo respeito, está entre as mais limitadas da Série A.
Foi um time completamente apático, sem sangue, desconectado e sem a menor capacidade competitiva.
Em um jogo que comprova que há observações e correções que devem ser feitas com urgência.
O que não dá é pra naturalizar ou minimizar, sob nenhum aspecto, o que aconteceu. Não dá pra jogador, treinador ou dirigente nenhum vir a público dizer que foi "um ponto fora da curva", que foi "uma noite ruim", que foi "um apagão".
O jogo deste 16 de junho de 2024 foi, sim, uma das maiores vergonhas na história recente do clube.