Vendas de roupas e livros caem e puxam resultado negativo do varejo cearense, diz Cielo

De acordo com dados, as vendas caíram 0,4% em junho. Brasil teve alta de 1,2%

As vendas do varejo cearense tiveram queda nominal de 0,4% em junho, de acordo com dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que comparam ao desempenho obtido no mesmo mês de 2022. Considerando o indicador deflacionado, descontado da inflação, a queda foi de 1,38%. 

A queda foi puxada, principalmente, pelos setores de vestuário (-12,17%), livrarias, papelarias e afins (-10,96%). 

A redução nas vendas no Estado seguiu a tendência do Nordeste, mas foi na contramão do restante do País. O ICVA nacional aponta um crescimento de 1,2%, em termos nominais e uma queda de 0,28%, em termos deflacionados.  

No Nordeste, o índice nominal teve queda de 0,81% e o deflacionado, de 0,42%.

O índice nominal reflete o que o varejista de fato observa nas vendas e o descontado da inflação traz o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços. 

“Mesmo com a queda, o Ceará contou com setores que apresentaram crescimento como supermercados e hipermercados, turismo e transporte, estética e cabeleireiros”, cita o vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves. 

Principais setores

A queda no Ceará foi puxada principalmente pelos setores de vestuário (-12,17%), livrarias, papelarias e afins (-10,96%) e cosméticos e higiene pessoal (-9,11%), considerando os dados deflacionados.

Contando com a inflação, as maiores reduções foram para postos de gasolina (-21,65%), móveis, eletro e departamento (-6,90%) e materiais para construção (-2,73%).

Os setores que apresentaram maior crescimento no Ceará foram supermercados e hipermercados (+9,3%), estética e cabeleireiros (+5,2%) e turismo e transporte (+ 2,8%), em termos nominais.  

A Cielo acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados, desde pequenos lojistas a grandes varejistas.