A taxa de fortalezenses que pretendem ir às compras aumentou no último bimestre (setembro e outubro), de acordo com o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), divulgado pela Fecomércio. Entre os itens mais desejados estão televisores, artigos de vestuário e móveis e decoração.
Entre setembro e outubro, 43,7% dos entrevistados demonstraram planos de compras, taxa 0,5 p.p. maior do que o registrado no bimestre encerrado em agosto. O valor médio das compras é estimado em R$ 628,59.
O potencial de consumo mostrou-se mais elevado na pesquisa para o grupo de consumidores do sexo masculino (R$ 667,95), com idade acima dos 35 anos (R$ 634,88) e do estrato com renda familiar superior a dez salários mínimos (R$ 652,43).
Confiança do consumidor
O estudo também mostra que houve um aumento na confiança do consumidor, retornando a níveis pré-pandemia. De acordo com o levantamento, a confiança do consumidor apresentou crescimento de 8 p.p no bimestre setembro/outubro, passando de 105,9 pontos no terceiro bimestre, para 114,4 pontos.
De acordo com a Fecomércio, a variação do índice decorreu do incremento combinado do Índice de Situação Presente (ISP) (6p.p.) e do Índice de Situação Futura (IEF) (9 p.p).
A pesquisa também mostra um aumento na busca por bens de consumo duráveis, com 30,6% dos entrevistados afirmando ser um bom ou ótimo momento para a compra de bens duráveis. No fim de agosto, o índice era de 27,5%.
O perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (34,4% de resposta afirmativa) e do estrato com idade entre 18 e 24 anos (41,9%).
Bens mais buscados
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Televisores (18,7% dos entrevistados)
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Artigos de vestuário (16,1%)
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Móveis e artigos de decoração (14,1%);
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Geladeiras e refrigeradores (13,9%);
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Aparelhos de telefonia celular e smartphones (12,2%);
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Calçados (11,4%);
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Fogão (10,0%);
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Máquina de lavar roupa (8,9%).