Restaurantes enfrentam falta de produtos

Mesmo após o desbloqueio de praticamente todas as vias no Ceará, donos de restaurante ainda tiveram que "garimpar" ontem (31) produtos suficientes para abastecerem suas cozinhas no fim de semana.

Dono de um famoso restaurante em Fortaleza, empresário relata ter peregrinado por vários mercados até conseguir encontrar todos os itens que compõem seu cardápio. Os preços, entretanto, estavam 50% ou até 100% mais caros do que os praticados normalmente.

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Reabastecimento gradual

Em visita às Centrais de Abastecimento do Ceará S/A (Ceasa-CE), na tarde de ontem (31), a reportagem constatou que a retomada do abastecimento estava sendo gradual.

O fluxo de entrada e saída de caminhões com hortifrutigranjeiros no local estava normal. Não havia nenhum piquete ou caminhões parados nos acostamentos e vias do entorno.

Conforme um funcionário, dos cerca de 300 caminhões que chegam diariamente à Ceasa, aproximadamente 60% passou descarregando produtos. "Desde ontem (30), chegaram batata-inglesa, cebola, abacaxi, e, há pouco, duas carradas de laranja, vindas de Sergipe. A tendência é que tudo se normalize", informou o funcionário.

Sem estoque

Outro estabelecimento que registrou perdas, em decorrência da greve dos caminhoneiros, foi o McDonald's.

Sem produtos no estoque para comercializar, a loja da rede de fast food no Iguatemi Fortaleza chegou a fechar as suas portas. "Informamos que o restaurante foi fechado devido ao desabastecimento provocado pela paralisação dos caminhoneiros. Assim que a situação estiver normalizada, voltaremos às nossa atividades. Agradecemos pela sua compreensão", informou comunicado assinado pela equipe de operações McDonald's Brasil.

Outras lojas da maior cadeia de restaurantes mundial funcionaram normalmente nos demais shoppings da Cidade.