Protocolo da retomada inclui recomendações variadas à indústria têxtil e ao comércio do setor; veja

Lista de cuidados inclui cuidados com higiene, orientação de funcionários e estabelecer distacimento entre clientes e funcionários

Liberado para voltar às atividades já na fase de transição do plano de retomada da economia cearense, o setor têxtil e de roupas terá de seguir recomendações claras em ambientes de trabalho. Na indústria, as recomendações gerais de segurança são as indicadas, mas no comércio há indicações rígidas sobre espaçamento entre clientes e funcionários. 

Além disso, a recomendação do Estado é que o setor volte com apenas 20% das equipes em regime presencial. 

Para o setor de fabricação de roupas, as indicações são para seguir os protocolos de segurança específicos para o combate da covid-19 editadas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estadual e municipal de Saúde. 

Será preciso evitar reuniões por videoconferência, por exemplo, e orientar os funcionários a evitar excessos ao falar, tocar o rosto, nariz, boca e olhos. 

Além disso, será preciso verificar o cumprimento dos protocolos pelos fornecedores e pelos terceirizados quando eles estiverem presentes no local da empresa. 

Também será preciso elaborar, divulgar e armazenar a documentação de todas as rotinas e planos internos da empresa relacionado ao combate ao coronavírus. 

Funcionários e terceirizados afastados do trabalho por sintomas relacionados à covid-19 deverão ser notificados ao Estado. 

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Comércio

Para o comércio relacionado ao setor têxtil, as recomendações são de manter um distanciamento mínimo de 2 metros entre funcionários e clientes e manter os ambientes arejados por ventilação natural (com portas e janelas abertas). 

Se não for possível manter janelas abertas é importante manter o sistema climatizador sempre limpo, com os equipamentos sendo higienizados diariamente.

Se a loja não tiver condições de readequar fisicamente, barreiras físicas deverão ser instaladas para separar postos de trabalho. 

Empresas terão de implementar também uma rotina de higienização e limpeza de funcionários e terceirizados, além dos equipamentos, várias vezes ao dia. 

Além disso, deverá se tornar obrigatório o uso de recipientes individuais para o consumo de água.

As lojas também deverão dispor de comunicados que instruam clientes e funcionários sobre as normas de proteção que estão em vigência no local.