Em protesto contra a manutenção da taxa de juros do Banco Central (BC), a Selic, integrantes de centrais sindicais e sindicatos de diversas categorias protestaram em frente ao prédio do Banco Central (BC), em São Paulo, nessa terça-feira (30). Os manifestantes cobraram a saída do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Para as centrais sindicais, Campos Neto tem argumentado de forma "mentirosa" para manter a taxa em patamar alto, em 10,50% ao ano.
“Entre os argumentos, questões fiscais, maior equilíbrio da economia e controle da inflação. No entanto, todos os indicadores econômicos do país têm apresentado expressiva melhora desde o início de 2023, entre eles a queda da inflação e o crescimento econômico e do nível de empregos”, declarou a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
“A taxa de juros, no atual patamar de 10,5% ao ano, a segunda maior do planeta, é criminosa. Elimina investimento produtivo, e promove a maior transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos”.
Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a redução da taxa de juros geraria mais empregos.
“Apesar da chuva em São Paulo, as centrais sindicais manifestaram sua oposição à taxa de juros existentes no país. Nós acreditamos que reduzir a taxa de juros é gerar mais empregos, alavancar a produção nacional, as indústrias e ao mesmo tempo o consumo e o comércio”, detalhou Juruna.