Depois do almoço, um cafezinho. Em Fortaleza, o preço desse complemento custa 14,9% do valor da refeição completa, de acordo com levantamento realizado pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição.
O número está acima da média brasileira, de 10%. Em média, a bebida custa R$ 4,42 em Fortaleza, enquanto o preço médio da refeição completa, incluindo prato, bebida, sobremesa e café, custa R$ 29,65.
Fortaleza é a terceira cidade com a maior participação do café no preço total da refeição completa, atrás apenas de Canoas e Porto Alegre, ambas no Rio Grande do Sul. No país, o cafezinho custa em média R$ 4,23 e a refeição completa custa R$ 40,64.
Os dados são da Pesquisa +Valor, realizada com base nos dados de cerca de 4,5 mil estabelecimentos de alimentação nas cinco regiões do país atendidos pela Ticket.
Aumento no custo
Conforme o levantamento, o preço médio do cafezinho no Brasil teve aumento de 24%. Em 2018, a xícara de café custava em torno de R$ 3,40.
Ainda assim, o preço cresceu abaixo da inflação. O preço de cinco anos atrás corrigido de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seria de R$ 5,91.
Esse avanço acompanha a alta no preço do café moído, que subiu 56,87% para o consumidor no acumulado de 12 meses até janeiro deste ano.
Porcentagem por região
Na análise por região, o Norte se destaca com a maior participação do café no valor total da refeição (R$ 36,14): 13%, com a bebida a um preço médio de R$ 4,71.
Na sequência, o Sul com o cafezinho a R$ 4,08, que corresponde a 11% do valor do prato a R$ 36,97. Em terceiro lugar, o Nordeste apresenta a bebida a um valor médio de R$ 4,30, ou 10,6% do preço da refeição, que está em R$ 40,28.
O café no Sudeste, por sua vez, corresponde a 10% do valor total: R$ 4,34 de R$ 42,83. Por fim, o Centro-Oeste é a região em que a bebida tem a menor participação no preço da refeição completa (R$ 34,20): 8.8%, a um valor médio de R$ 3,03.
“A Pesquisa +Valor oferece informação às empresas para que possam avaliar o valor do benefício concedido aos seus empregados, contribuindo para a nutrição equilibrada dos trabalhadores por facilitar e proporcionar, por meio do benefício, o acesso à alimentação de qualidade”, avalia o diretor-geral da Ticket, Felipe Gomes.