Em 12 de junho de 2014, a Seleção Brasileira estreava na Copa do Mundo de 2014 diante da Croácia em São Paulo. Dois dias depois, Uruguai x Costa Rica foi o primeiro jogo disputado na Arena Castelão pelo Mundial. Quase 60 mil pessoas testemunharam a partida no estádio, que junto com outras 11 praças esportivas e centenas de obras, custaram aos cofres públicos federais, estaduais e municipais mais de R$ 27 bilhões, segundo o Ministério do Esporte.
Envelopados como investimentos espalhados pelo Brasil, as obras para além dos estádios também foram protagonistas no Mundial, seja por polêmicas, andamento lento ou não e, principalmente, pelo legado deixado, 10 anos depois.
A Copa ganhou dimensões nunca antes vistas na economia brasileira, com cifras bilionárias aplicadas e uma corrida contra o relógio para deixar tudo pronto a tempo. Nesse ponto, Fortaleza se tornou destaque nacional.
Até aquele momento, a capital cearense não era rota comum de grandes eventos internacionais, e ficava atrás de Recife e Salvador quando o assunto era as maiores cidades do Nordeste. Desde a escolha de Fortaleza como uma das 12 sedes do Mundial, a situação mudou radicalmente, e obras de infraestrutura foram essenciais para catapultar o município como protagonista dentro e fora do Brasil.
Uma série de melhorias e exigências está descrita em manuais da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e também nos seis Balanços de Ações Para a Copa, divulgados periodicamente pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, à época do Mundial.
O último deles, o Balanço Final para as Ações da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (6º Balanço), foi publicado em dezembro de 2014, cinco meses após o fim do evento, e traz o panorama completo do valor investido pelas esferas do Poder Público — nacional, estadual e municipal — em estádios e nas obras de mobilidade urbana.
São consideradas obras do Mundial de 10 anos atrás aquelas que constam no Balanço Final para as Ações da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. Intervenções como o Acquario do Ceará e o Centro de Eventos do Ceará não constam no documento divulgado pelo Ministério do Esporte.
Fortaleza recebeu recursos federais e locais para serem aplicados em 12 diferentes obras, sendo nove relacionadas à mobilidade urbana. O valor total investido, de acordo com o Balanço, foi de R$ 1.614,8 bilhão. Os números figuram na Matriz de Responsabilidades Consolidada do manual.
Esse foi o valor total investido em obras em Fortaleza para o Mundial de 2014, segundo o 6º Balanço de Ações Para a Copa. Desse total, R$ 1.173,9 bilhão — o que corresponde a 72,7% — veio do ProCopas, programa de financiamento do BNDES especialmente para o evento.
De modo geral, as obras para o Mundial ficaram restritas às vizinhanças da Arena Castelão, estádio utilizado para o evento, e seguiram em direção à zona hoteleira de Fortaleza. Demais intervenções viárias foram feitas, mas não receberam diretamente investimentos do ProCopas, conforme consta no Balanço de Ações.
Quais são as obras da Copa do Mundo de 2014 em Fortaleza?
A maioria das intervenções na capital cearense para o Mundial está concentrada no eixo de mobilidade urbana, abrangendo quatro modais (confira o infográfico): ferroviário, rodoviário, aeroportuário e portuário. Os valores refletem o montante investido à época e não estão corrigidos pela inflação vigente ao longo dos últimos 10 anos.
Além das obras de mobilidade, outras três intervenções constam no Balanço de Ações. A principal delas é a Arena Castelão, cujo montante investido foi de R$ 518,6 milhões, dos quais R$ 351,6 milhões vieram do BNDES. O restante (R$ 167 milhões) veio de uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado.
Outras duas são relacionadas a ações de infraestrutura para o turismo (R$ 22,4 milhões) e construção de instalações complementares (R$ 27,1 milhões). Enquanto o primeiro recebeu R$ 17,4 de financiamento federal, o segundo foi integralmente custeado pelo governo local.
Situação das obras
Dez anos depois, todas as construções ficaram prontas, mas com algumas mudanças em relação aos projetos originais. A primeira entrega foi a prioritária: a Arena Castelão, primeiro estádio da Copa do Mundo a ser inaugurado, em 16 de dezembro de 2012.
Especificamente com relação às nove obras de mobilidade (três ferroviárias, quatro rodoviárias, uma aeroportuária e uma portuária), nenhuma das planejadas para a Copa do Mundo foi concluída a tempo do evento.
Cada uma das obras tem particularidades específicas. Em apuração realizada pelo Diário do Nordeste, 10 anos depois da Copa do Mundo, sete intervenções que receberam investimentos federais foram concluídas depois do evento. Outras três foram revistas pelo Poder Público e substituídas por outras melhorias viárias. As ações de turismo e as instalações complementares tiveram execução no período anterior ao Mundial.
Depois da Arena Castelão, o Terminal Marítimo de Passageiros do Mucuripe foi inaugurado já durante a Copa do Mundo, em 16 de junho de 2014. As obras, no entanto, só foram concluídas em janeiro de 2015, seis meses após o fim da competição. Foi concedido para a iniciativa privada em abril deste ano.
Qual o legado da Copa na infraestrutura de Fortaleza?
De 2014 para cá, as mudanças foram significativas. Nesse período, Fortaleza se tornou a maior economia do Nordeste dentre as capitais e a quarta maior cidade do Brasil, atrás somente das megalópoles São Paulo e Rio de Janeiro e de Brasília, capital nacional.
A herança do Mundial, no entanto, coloca o legado da Copa como "questionável", segundo Clélia Lustosa, professora do departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora do núcleo Fortaleza da rede de pesquisa do Observatório das Metrópoles.
Para a especialista, que se debruçou nos últimos anos em pesquisas sobre as mudanças sociais, econômicas e geográficas na cidade em virtude da Copa do Mundo, existem diversas Fortalezas dentro da capital, e é necessário compreender que o legado não é homogêneo na cidade.
"É difícil dizer qual o legado. Houve melhorias pontuais. O Castelão foi feito e deu um resultado positivo, o VLT também. Mas, em termos gerais, qual o investimento e qual foi o retorno desse investimento? Isso que fica difícil calcular. Quantos recursos que poderiam ser investidos em outras áreas que poderiam ter melhorado as condições de vida da população?", considera.
"Todas essas obras que podem ser legado da Copa têm impactos. Vai primeiro gerar empregos, as construtoras ganharam dinheiro. Agora, houve desvio ou não? O legado é muito pontual. Com esses recursos, era possível fazer mais coisas? A Copa seria necessária? Sem a Copa, teria essa visibilidade? São questões que outras pessoas consideram como impacto direto, mas em termos gerais, é questionável o legado que foi feito", completa.
Já o professor do Instituto Federal do Ceará (IFCE) em Tabuleiro do Norte e pesquisador do Observatório das Metrópoles, Rodolfo Damasceno, afirma que, mesmo com as obras de mobilidade urbana, o legado "não é perceptível para a população".
"Os fluxos de deslocamento da cidade não foram contemplados com as obras da Copa (…) e tiveram um efeito muito pontual, foi feito muito também para o evento, mas a cidade perdeu essa oportunidade de, na hora de realizar esse megaevento, criar as obras que eram necessárias para a população no geral, que beneficiariam toda a cidade. Acho que o legado é muito questionável", afirma.
O especialista ainda ressalta que o planejamento urbanístico de Fortaleza como um todo "não é posto em prática", e prioriza o que Rodolfo Damasceno chama de público "seletivo", em determinadas regiões da cidade.
"Algumas coisas do plano funcionam e outras não. Apesar da gente ter tido essa mudança na infraestrutura da cidade, por exemplo, em relação à mobilidade urbana, olha só Fortaleza hoje. Até hoje você tem a população em ônibus lotados, falta ônibus. A frota nunca é suficiente", critica.
O que dizem os envolvidos?
A reportagem entrou em contato com dez órgãos públicos envolvidos nas obras da Copa do Mundo de 2014 na capital cearense: Ministério dos Portos e Aeroportos (Mpor), Infraero e Companhia Docas do Ceará (CDC), a nível federal; secretarias de Infraestrutura (Seinfra), Casa Civil e Esporte (Sesporte), além da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), do Governo do Ceará; secretarias de Esporte e Lazer (Secel) e Infraestrutura (Seinf), da Prefeitura de Fortaleza.
Órgãos federais
Sobre as obras no Terminal Marítimo do Porto do Mucuripe, o MPor informou que a responsabilidade pelas informações é da CDC. O presidente da companhia, Lucio Gomes, por meio da assessoria de imprensa, revelou os dados relativos às obras no local.
Segundo a CDC, o investimento total na construção do Terminal foi de R$ 234 milhões. O espaço tem 9 mil metros quadrados (m²), "incluindo área de bagagem, pátio de armazenamento de contêineres, de 40 mil m² e um berço de atracação, de 350 metros de extensão, o berço 106 - imprescindível para as operações do Porto de Fortaleza, além da dragagem. Considerando apenas o investido no Terminal, R$ 40 milhões".
A entrega do espaço em junho de 2014, antes da conclusão da obra, ocorreu conforme Lucio Gomes "pela necessidade de atender à demanda da Copa do Mundo". À época, um navio com 4 mil mexicanos atracou no local. A Seleção do México jogou duas vezes em Fortaleza, uma delas contra o Brasil.
Questionada pelo Diário do Nordeste sobre o montante investido, obras provisórias e quais os motivos que fizeram que as intervenções no Aeroporto Internacional Pinto Martins não ficarem prontas antes da concessão do local, a Infraero não retornou o contato até o fechamento desta reportagem.
Órgãos estaduais
Sobre as obras relacionadas à Arena Castelão, as estações da Linha Sul e a construção do VLT Parangaba-Mucuripe, a Casa Civil do Ceará revelou que as informações seriam repassadas pela Seinfra, Sesporte e Metrofor.
- Seinfra
A Seinfra destaca que a entrega do VLT Parangaba-Mucuripe (chamado atualmente também de Linha Nordeste) ocorreu em julho de 2018. Foram investidos R$ 850 milhões na construção do ramal, que conta atualmente com 11 estações (sendo duas de integração - Expedicionários e Parangaba) e 13,2 km de extensão.
"[O investimento é feito] contabilizando custos com supervisão técnica, desapropriações, acessos (passarelas) e túneis, aquisição de oito VLTs (trens) e sistemas", reforça a secretaria. A pasta não explicou porque a Linha Nordeste ainda funciona em "operação assistida", sem cobrança de tarifa para os passageiros.
O VLT ganhou, no fim de 2022, a estação Expedicionários, inicialmente não prevista para a Copa. O local servirá de integração com a estação Aeroporto, instalada na Avenida Senador Carlos Jereissati. Serão 2,5 km de extensão que estão com 95% das obras concluídas, com investimento de R$ 160 milhões e previsão de entrega para o fim de 2024.
Já as duas estações da linha Sul (Juscelino Kubitschek e Padre Cícero) receberam R$ 37,9 milhões em recursos federais de acordo com a pasta estadual. Entregues depois da Copa do Mundo, ambos os locais conviveram com atrasos na entrega.
"As obras nas duas estações sofreram atrasos devido, principalmente, ao contrato com a primeira empresa construtora ter sido interrompido em função da sua falta de capacidade financeira e pendências fiscais. Portanto, se fez necessário realizar novo processo licitatório para permitir a conclusão das obras", observa a Seinfra.
- Sesporte
Por meio de nota, a secretaria informou que a Arena Castelão, ao todo, recebeu nove jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014, e mantém-se bastante utilizada no formato multiuso, ainda que haja a priorização de partidas de futebol. Ainda conforme a secretaria, o investimento total realizado no estádio para os eventos foi de R$ 535,1 milhões.
Além de usos esporádicos, como vacinação contra a Covid-19, e shows dentro e fora do estádio, a Arena Castelão é sede da "Sesporte, Superintendência de Obras Públicas (SOP) e o Comando de Policiamento de Choque (CPChoque) da Polícia Militar do Ceará, além de servir como espaço de treinamento para grupamentos especiais da PMCE".
"A Arena Castelão conta com camarotes, setor de imprensa, arquibancadas cobertas, quatro mil vagas de estacionamento, área mista, praça de acesso e restaurantes", completa a Seinfra. Os restaurantes ficam abertos ao público mesmo quando não há eventos no estádio.
- Metrofor
A Companhia Cearense fala somente sobre a operação das linhas de metrô e VLT ativas, cinco no total. Desde o início da operação do VLT Parangaba-Mucuripe, em 2017, o ramal já ultrapassou a Linha Oeste (Centro de Caucaia - Centro de Fortaleza) em passageiros transportados.
Em 2023, o Metrofor realizou 16,8 milhões de embarques, quando houve o maior número de passageiros desde 1997, quando a companhia passou a contabilizar a movimentação nas linhas de trens, metrô e VLT.
Ao longo de sete anos, o VLT Parangaba-Mucuripe transportou 15,4 milhões de passageiros contra 14,2 milhões da Linha Oeste. Mesmo com uma nova rota, a linha Sul continua como a principal do sistema ferroviário no Ceará, com quase 60 milhões de pessoas transportadas desde 2017, o que corresponde a 66,7% da movimentação do Metrofor em todo o Estado.
Órgãos municipais
A Seinf foi questionada pela reportagem sobre o motivo de não ter construído os BRTs nas avenidas no entorno da Arena Castelão, bem como a demora para a conclusão no Eixo Via Expressa/Raul Barbosa, finalizado em 2019. Em 2020, houve a entrega da duplicação do viaduto sobre a BR-116, que não estava dentre as obras da Copa.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, o secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, explicou a razão pela qual a Prefeitura optou por abdicar do projeto dos BRTs nas três avenidas por melhorias viárias.
Segundo o titular da pasta, há poucos meses da Copa das Confederações, evento-teste para o Mundial de 2014, nenhuma das intervenções viárias no entorno do Castelão havia iniciado, o que fez com que a Seinf priorizasse outras obras.
"A implantação dos BRTs nesses corredores, a gente viu que não eram estruturas prioritárias para o transporte público, porque o BRT, na concepção como estava originalmente, com vias exclusivas, plataformas, nessas vias não eram os corredores mais prioritários. Era mais prioridade o corredor das Avenidas Bezerra de Menezes e Aguanambi", aponta.
"Deixamos a Via Expressa definitivamente expressa, gargalos que tinham nos corredores de transporte da cidade foram tratados, como o viaduto da Avenida Raul Barbosa com a Avenida Murilo Borges, depois o viaduto da Raul Barbosa e Alberto Craveiro com a BR-116, pontos de alagamentos históricos que tinham ali na Alberto Craveiro também foram resolvidos", completa Samuel Dias.
Para Samuel Dias, o principal legado deixado pela Prefeitura de Fortaleza, em termos de infraestrutura, foi a duplicação da Avenida Alberto Craveiro, o túnel e a rotatória em frente ao Castelão, obras entregues uma semana antes do primeiro jogo em Fortaleza, em junho de 2014.
A própria duplicação da Avenida Alberto Craveiro é até hoje é o grande legado em termos de estrutura esportiva, que dá acesso ao estádio. O acesso ao estádio a partir da Alberto Craveiro era muito complicado, com uma pista simples e extremamente frágil. A gente consegue chegar até o estádio, consegue fazer operações de mobilidade, que é o que foi feito durante a Copa, que viabilizam rapidamente chegada e saída dos torcedores do estádio e entorno.
Questionada pela reportagem sobre o montante investido pela secretaria, manutenção do legado da Copa e recursos que não foram aplicados, a Secel não retornou o contato até o fechamento deste material.
Veja status, obra a obra, 10 anos depois:
- Arena Castelão: palco de três jogos da Copa das Confederações de 2013 e seis da Copa do Mundo de 2014. Inaugurado em dezembro de 2012, foi a primeira praça esportiva a ficar pronta para o Mundial, e após o evento, é bastante utilizado pelos times cearenses, sobretudo Ceará e Fortaleza. Arena multiuso, também é palco de shows de artistas nacionais e internacionais;
- Aeroporto Internacional Pinto Martins: após terem as obras iniciadas pela Infraero antes do Mundial, operou com uma estrutura provisória durante a Copa. Após o evento, as intervenções seguiram paralisadas, e só foram retomadas após a concessão do aeroporto, em 2017, para a empresa alemã Fraport. A companhia concluiu a reforma e ampliação do aeroporto em 2020;
- BRTs Avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil e Paulino Rocha: nenhuma das três avenidas recebeu o BRT. As obras de ônibus foram substituídas, como reforma e duplicação da via (Alberto Craveiro), reforma total e melhorias de duplicação no trecho da Arena Castelão (Paulino Rocha) e melhorias de duplicação no trecho da Arena Castelão (Dedé Brasil - atual Silas Munguba). O cruzamento das três vias, somadas com melhorias realizadas na Avenida Juscelino Kubitschek, incluíram ainda a construção de uma rotatória e um túnel em frente ao estádio.
- Estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero (Linha Sul do Metrofor): únicas obras que não estão diretamente relacionadas à Copa, as duas estações foram entregues muito depois do fim do Mundial. Enquanto a primeira foi inaugurada em 2017, a segunda foi concluída em dezembro de 2022, totalizando 20 estações na linha;
- Eixo Via Expressa/Raul Barbosa: concluído somente após o Mundial, em 2019, com a construção dos quatro túneis na Avenida Almirante Henrique Sabóia (Via Expressa) e da rotatória e do viaduto no cruzamento da Avenida Raul Barbosa com as Avenidas Capitão Aragão e General Murilo Borges, na Aerolândia.
- Terminal Marítimo de Passageiros do Mucuripe: mesmo inaugurado durante a Copa, só foi concluído em janeiro de 2015. É utilizado durante a temporada de cruzeiros (que vai de outubro a abril), e chegou a receber eventos para além da operação portuária. Foi concedido à empresa brasileira ABA Infra em 2023, e desde abril deste ano, adota o nome de Termap Fortaleza S/A;
- VLT Parangaba-Mucuripe (Linha Nordeste do Metrofor): prometida para a Copa, foi entregue somente a partir de 2017 por fases. A conclusão total foi em 2018, mas a linha opera ainda em operação assistida de segunda à sábado (exceto feriados). Em 2022, foi inaugurada a 11ª estação, Expedicionários, que fará integração com o futuro ramal Aeroporto;
Nesta quinta-feira (13), a série de reportagens sobre o Legado da Copa vai falar sobre as mudanças no mercado imobiliário no entorno da Arena Castelão em função do Mundial. Bairros como Barroso, Boa Vista (antigo Mata Galinha), Castelão, Dias Macedo e Passaré foram os mais transformados, principalmente pelas obras de mobilidade.