ANS suspende comercialização de 14 planos de saúde com abrangência no Ceará

Nada deve mudar para as pessoas que já são clientes dos planos suspensos pela Agência Nacional de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão temporária da comercialização de 31 planos de saúde de 12 operadoras, em todo País, em função de reclamações relacionadas a cobertura assistencial. No Ceará, 14 planos de quatro operadoras foram afetados: 
 
- Unimed Norte/Nordeste
- Gamec (Grupo de Assistência Médica Empresarial do Ceará)
- Lotus Operadora de Planos Odontológicos
- Caixa Seguradora Especializada em Saúde
 
A medida entra em vigor a partir do dia 8 de junho e faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS. Os planos só poderão voltar a vender serviços após 3 meses, se a ANS constatar que houve uma melhoria nos atendimentos aos clientes. 
 
O que muda para o paciente dos planos afetados?
 
Quem já possui os planos de saúde que foram suspensos pela ANS, continua tendo assistência regular a que tem direito, normalmente, de acordo com o contrato fechado com a operadora, no momento em que a pessoa contratou o serviço. Ou seja, os que já são pacientes dos planos afetados estão protegidos quanto à cobertura assistencial. 
 
Esses pacientes podem até esperar uma melhoria nos serviços, já que, para que os planos e operadoras voltem a comercializar novos contratos, a ANS precisa comprovar melhoria no atendimento.
 
Como fazer uma reclamação para a ANS?
 
A Agência Nacional de Saúde possui diversos canais para atender o consumidor. Um deles é o Dique ANS, por meio do telefone 0800.7019656. Há também um canal exclusivo para o consumidor no site da agência. Há também o núcleo da ANS em Fortaleza (Av. Dom Luís, 807 - Meireles), para atendimentos presenciais.  
 
Respostas
 
A Unimed Norte/Nordeste informou, em nota, que "nada altera no atendimento aos seus clientes e que a decisão da ANS se restringe apenas a alguns produtos que, em caráter provisório, deixarão de ser comercializados". 
 
A reportagem do Diário do Nordeste entrou em contato com a Gamec, Lotus e Caixa Seguradora em Saúde, mas ainda não obteve resposta sobre a suspensão da ANS.