Adesão a planos não deve mudar

São Paulo. A reforma da Previdência proposta pelo governo não deve trazer alteração nos números relativos à adesão de previdência complementar, a não ser que haja mudança no teto do benefício dos servidores de Estados e municípios, disse José Ribeiro, presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

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"A única coisa que pode alterar do ponto de vista de adesão é uma redução do teto dos servidores", disse. Segundo explicou Ribeiro, um teto inferior aos R$ 5.189,00 atuais pagos aos servidores traria parte desse grupo potencialmente para a previdência complementar.

Ele observou também que sem incentivo aos mais jovens para adesão aos planos de previdência, se corre o risco de haver necessidade de uma nova reforma previdenciária.

Metas

A Abrapp acredita que os fundos de previdência complementar privados voltem a bater as metas atuariais no ano que vem, mas entende que o momento político no País demanda cautela. "Como batemos a meta em 2016, espero ainda um ano melhor em 2017", afirmou José Ribeiro, presidente da associação.

Segundo Ribeiro, as incertezas no campo político, com potencial impacto no desempenho da agenda de reformas e da economia, não deve comprometer os fundos este ano, mas há preocupação com 2017.