Site Vacine Já apresenta erro e fica indisponível nesta sexta-feira (10)

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a causa da queda foi uma pane elétrica no servidor interno

A plataforma Vacine Já, da Prefeitura de Fortaleza, está fora do ar nesta sexta-feira (10). O site fornece informações sobre a vacinação contra a Covid-19, além de permitir a emissão do passaporte da vacina na Capital.

Ao acessar o endereço eletrônico, aparece uma mensagem apontando o erro 502 Bad Gateway, que é um código que indica um problema de acesso a um site ligado a uma falha de servidor. A mensagem surge quando existe falha na comunicação entre dois ou mais servidores que retransmitem dados entre si para carregar a página, conforme informações do TechTudo

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou, através da assessoria de imprensa, que a causa da queda foi uma pane elétrica no servidor interno, que causou a indisponibilidade no Vacine Já e também em outros serviços, como as listas de agendamento. 

A pasta esclareceu que a conexão já foi reestabelecida internamente, mas o sistema ainda apresenta falhas externamente, causando a instabilidade dos serviços para alguns usuários. Segundo a assessoria, a SMS está trabalhando para retornar ao funcionamento normal.   

Devido ao erro no servidor, as listas com os nomes dos agendados para receberem a vacina contra a Covid-19 nesta sexta-feira foram disponibilizadas no site da Prefeitura de Fortaleza

Invasão hacker

Além do Vacine Já, as páginas virtuais do Ministério da Saúde e do Conecte SUS, que emite o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, também estão indisponíveis desde a noite de quinta-feira (9). No entanto, o aplicativo do Conecte SUS não foi afetado

Os sites nacionais sofreram um ataque cibernético. No endereço do MS, os hackers escreveram que a página teve um "ransomware" e que "50 TB de dados foram copiados e excluídos", conforme informações do portal G1. 

Ransomware é um tipo de malware (vírus) que se apropria do material contido na máquina da vítima e cobra uma quantia em dinheiro pelo resgate do conteúdo, geralmente usando a moeda virtual bitcoin, para dificultar o rastreamento do criminoso.

Dessa forma, esse tipo de "agente invasor" atua codificando os dados do sistema operacional para que os usuários não tenham mais acesso.

O Lapsus$ Group assumiu a autoria da situação e informou: “Nos contate caso queiram o retorno dos dados”. O Ministério da Saúde não emitiu posicionamento oficial sobre o caso.