Mais de 20 mil pessoas aguardam 2ª dose de CoronaVac em Fortaleza

Segundo Ana Estela Leite, secretária da Saúde do Município, novas doses são aguardadas para as próximas semanas

Pelo menos 20 mil pessoas estão esperando a 2ª dose da vacina CoronaVac em Fortaleza, informou a secretária da Saúde do Município, Ana Estela Leite, em live nesta segunda-feira (10).

Ana Estela ressaltou que, no total, 38.872 idosos deveriam ter recebido a 2ª dose entre 29 de abril e 1º de maio. Entretanto, o atraso da chegada de novos imunizantes impossibilitou a ação completa.

Segundo a secretária, 4.130 doses chegaram a Fortaleza no dia 2 de maio, seguidas de 14.670 na última sexta-feira (7). Agora, a expectativa é por novas remessas.

"Esperamos receber mais doses durante esta semana para podermos prosseguir vacinando esses idosos, e concluir esse grupo que está muito ansioso com o atraso que aconteceu nessa segunda dose", completou.

De acordo com a titular da pasta, o último sábado (8) foi destinado à aplicação de segundas doses da CoronaVac. 

"Repetimos aqui que 41.260 doses destinadas à 2ª dose foram utilizadas como primeiras doses pelo Município entre os meses de março e abril, a partir de uma orientação do Ministério da Saúde, que aconteceu naquele mês", reiterou.

Critérios de vacinação

Ana Estela Leite utilizou o comunicado para reafirmar os critérios utilizados para agendar o horário dos idosos que já estão em atraso.

"O critério que tem sido utilizado para esse agendamento é daquele idoso que tem o maior intervalo, que tomou a primeira dose há mais tempo. Quando vamos fazer o 'desempate', acabamos escolhendo a pessoa mais idosa", explica.

Conforme números da secretaria, neste fim de semana, pelo menos 12 mil pessoas receberam a segunda dose do imunizante que estava em atraso.

Cuidados com o vírus

Durante a live, que também teve a presença do gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica, Antônio Lima, a importância da manutenção dos cuidados com o coronavírus foi reforçada.

"Hoje, nós temos uma média de casos que se aproxima de 800 e mil casos por dia. Em relação aos óbitos, a situação é mais clara, que é de um declínio que se iniciou ali no dia 4 de março", complementou Antônio.

Ele voltou a pedir cautela. "As aglomerações precisam ser evitadas, precisamos ainda conter a transmissão com todas as medidas que estão sendo tomadas", reforçou.