Pela terceira semana seguida, Fortaleza registra no máximo 10 mortes por Covid-19 ao dia. Durante o pico da pandemia na cidade, ocorrido no mês de maio, a maior cidade do Ceará registrava uma média diária de 80 óbitos pela doença.
As informações são do boletim epidemiológico semanal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgados na tarde desta sexta-feira (14).
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Houve ainda uma redução de 33% na média móvel de mortes registrada nos últimos sete dias, que foi de 1,8 fatalidade, representando a menor já registrada na séria histórica, desde o início da pandemia em março. A queda é ainda maior quando se compara os dados de hoje com a máxima média móvel da curva, cerca de 91,6 óbitos.
Em relação à média móvel de casos, a redução chegou a 99% na semana atual, com média de 10 casos em comparação aos mais de 893 diagnósticos posivos para o coronavírus, na média verificada durante o chamado "platô" da doença, entre final de abril e meados de maio. Ainda segundo o informe, os dados mostram que a transmissão na capital cearense passou a ser residual e sujeita a pequenas oscilações.
Covid-19: Ceará tem quase 200 mil casos
Os registros da propagação do novo coronavírus no Ceará indicam 196.667 casos de infecção e 8.127 óbitos pela doença, de acordo com a atualização da plataforma IntegraSUS, às 17h25 desta sexta-feira (14). A ferramenta da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) também mostra que 166.158 pacientes foram curados da doença neste mesmo período.
No dia 15 de março, os três primeiros casos de infecção pelo SARS-Cov-2 foram notificados no Estado e, desde então, 555.482 exames para a identificação da doença foram feitos. Estão em investigação, no aguardo do resultado dos dados, 88.623 pacientes.
Nesta atualização, quatro óbitos foram contabilizados nas últimas 24h. As vidas perdidas para a doença indicam a taxa de letalidade de 4,1% no Ceará.
Os equipamentos de saúde mobilizados para o atendimento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus contabilizam taxa de ocupação em 61,26% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 35,44% nas enfermarias.
Os números apresentados pela Sesa são atualizados constantemente e fazem referência à disponibilidade dos resultados dos testes para detecção da presença do vírus, ou seja, não necessariamente correspondem à data da morte ou do início da apresentação dos sintomas pelo paciente.