O Ceará ultrapassou 80% da população acima de 12 anos vacinada com duas doses contra a Covid-19. A informação foi divulgada pelo governador Camilo Santana (PT), nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (17).
O percentual dos vacinados com uma dose, ainda conforme Camilo, chegou a 90% da população. O governador destacou que o Estado tem avançado na aplicação da dose de reforço.
"Nosso esforço agora será ampliado para vacinar as crianças a partir de 5 anos o mais rápido possível. Inclusive, acompanharemos junto ao Ministério da Saúde o processo de envio de vacinas para essa faixa etária, para que haja máxima agilidade nessa distribuição aos estados", escreveu o governador, que participou de reunião do Comitê de Enfrentamento à Pandemia nesta sexta.
A vacinação de crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o imunizante da Pfizer, mas não tem data de início porque ainda não há doses específicas para essa faixa etária no País. A farmacêutica ponderou, nesta sexta, que está fazendo "todos os esforços para que as doses cheguem ao País o mais rapidamente possível".
Vacinômetro
Segundo o Vacinômetro, atualizado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará já aplicou 14.035.504 doses de vacinas conta a Covid-19, sendo 6.906.629 primeiras doses e 6.065.100 segundas doses.
Vacina da Pfizer para crianças
A Pfizer afirmou, ao pedir autorização à Anvisa, que a dosagem da vacina para crianças seria ajustada e menor do que a aplicada em maiores de 12 anos. Conforme a Anvisa, a formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL. O intervalo entre as doses será de pelo menos 21 dias.
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças.
Para os maiores de 12 anos, a vacina, aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa na cor roxa.
A vacina também tem esquema de conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2°C a 8°C.
O órgão também alertou que, se completar 12 anos entre a primeira e a segunda dose, a criança deve manter a dose pediátrica na D2.