Seleção feminina goleia a Venezuela e garante vaga na semifinal da Copa América

O Brasil volta a jogar, quinta-feira, em Cali, frente ao Peru

A Seleção Brasileira Feminina de futebol está na final da Copa América. Nesta segunda-feira, a equipe da técnica Pia Sundhage goleou a Venezuela, por 4 a 0, em Armênia, na Colômbia, e alcançou a terceira vitória consecutiva na competição.

O Brasil lidera o Grupo B, com nove pontos, enquanto as venezuelanas continuam com seis e vão disputar a segunda vaga contra as argentinas. O Brasil volta a jogar, quinta-feira, em Cali, frente ao Peru. Nesta Copa América, antes de bater a Venezuela, o Brasil venceu a Argentina por 4 a 0 e o Uruguai por 3 a 0.

 

O jogo

 

Depois das críticas de Pia, após os dois primeiros jogos, a seleção brasileira entrou em um ritmo mais intenso no início do jogo, mas, aos poucos, fruto dos erros de passes, o time voltou a cair de produção.

Durante os primeiros 20 minutos, a melhor oportunidade foi de Adriana, que recebeu passe de calcanhar de Debinha, mas bateu em cima da zaga venezuelana.

O Brasil teve domínio da partida, mas só foi abrir o placar, aos 22 minutos, com Bia Zaneratto, de cabeça, após bom cruzamento da lateral Tamires pelo lado esquerdo.

 



A expectativa era de que o Brasil encontrasse mais facilidade para ampliar o placar, mas o que se viu foi um Brasil repleto de erros e que foi descuidado em seu setor defensivo.

Em duas cobranças de falta, a Venezuela por pouco não igualou o placar. Aos 32 minutos, Castellanos cobrou falta com perigo, enquanto aos 42, Romero por pouco não aproveitou com sucesso o rebote da goleira Lorena.
 

Etapa final

 

O Brasil voltou com a mesma posse de bola, mas mais efetivo na segunda etapa. Com isso, os gols saíram rapidamente. Aos seis minutos, em um contra-ataque puxado por Bia Zaneratto, Ary Borges fez o segundo gol.


Daí para frente, Debinha tomou conta do jogo. Depois de perder uma oportunidade, aos oito minutos, a atacante marcou duas vezes Aos 14, em bela cabeçada, após cruzamento de Antônia pela direita, e depois aos 21 minutos, em jogada individual.

Com a larga vantagem no placar, os 100% de aproveitamento garantido e vaga assegurada, o Brasil diminuiu o ritmo até o final da partida.