O auxiliar-técnico do Fortaleza, Léo Porto substituiu o treinador Enderson Moreira, infectado com Covid-19, durante a derrota para o Atlético/MG neste domingo (31) pela Série A do Brasileirão. Na coletiva pós-jogo, analisou o desempenho ruim do time tricolor, justificando o comportamento mais defensivo pela pressão adversária.
"A principal dificuldade foi a qualidade do oponente, muito bem treinado, de um nível técnico e tático muito alto. A gente esperava marcar bem e sair no contra-ataque para criar chance de gol. O Atlético joga muito com a posse de bola. É muito difícil conseguir marcá-los ou adiantar a marcação. Tentamos criar opções de velocidade com o Osvaldo no 2º tempo para explorar as costas dos laterais deles", declarou o comandante do Leão.
Sem Romarinho e com a saída de Yuri César, Porto tinha poucas opções ofensivas no banco e optou por uma escalação menos agressiva, com Tinga pela direita e Luiz Henrique, estreante como titular, na esquerda. Questionado pelas mudanças e pela atitude do grupo em campo, o auxiliar lamentou as ausências e destacou o foco nas próximas partidas.
"Não vejo falta de padrão. Acontecem lesões, a Covid-19 afetou diversos clubes. Temos que achar soluções no elenco que temos à disposição de acordo com o adversário. Infelizmente, vamos sofrer com esses problemas. Tenho que agradecer o empenho dos jogadores em campo, que se propuseram a fazer aquilo que foi treinado. As próximas partidas são importantíssimas para nossos objetivos. Agora temos que descansar, pois o jogo foi bastante desgastante", afirmou Léo Porto.
O Fortaleza recebe o Coritiba na próxima rodada, às 18h30 desta quinta-feira (4), em briga direta com o rebaixamento.