'Precisa ser preso' diz norte-americana sobre surfista brasileiro que a agrediu em Bali

A estadunidense foi agredida dentro e fora da água durante surfe na Indónesia

Sara Taylor, surfista estadunidense agredida pelo brasileiro João Paulo Azevedo durante surfe em Bali, na Indonésia, desabafou sobre o momento durante entrevista e comentou que o capixaba "precisa ser preso". Sara informou que fez um Boletim de Ocorrência na Polícia da Indonésia. A agressão foi denunciada na quarta-feira (5).

"Eu estava surfando, estava cheio, e vi alguns caras que estavam se esbarrando. Às vezes, acontece no surfe, mas a onda veio, e eu estava no lugar certo. Esse cara, de forma intencional, esbarrou em mim, não foi um acidente. Ele veio na minha direção, como se quisesse me bater. Eu o empurrei da minha frente", comentou Taylor ao g1.

A norte-americana rebate a versão dada por João Paulo, que disse que ela estava "roubando ondas". 

"Eu fiquei em choque, eu não queria brigar eu só queria surfar, mas eu não queria me sentir derrotada, como se eles tivessem me espantado dali, então eu continuei surfando por pelo menos 1 hora", relata a surfista.

Versão do agressor

O surfista brasileiro João Paulo Azevedo publicou um vídeo para comentar sobre a agressão na surfista Sara Taylor, em Bali, na Indonésia. JP Azevedo, como também é conhecido o capixada, se desculpou e disse que as imagens divulgadas pela americanas foram editadas e não mostram quando ele chegou a ser agredido. O comunicado foi ao ar nesta quinta-feira (6). 

JP chegou a dizer que agrediu Sara pois pensou que ela era um homem. "Fala pessoal. Inicialmente, eu gostaria de falar que estou profundamente arrependido e envergonhado por tudo o que aconteceu ontem. Eu acabei perdendo a cabeça, cometendo atitudes inadequadas, e estou muito arrependido. Porém, sem querer justificar a minha atitude, o vídeo postado pela menina foi editado e me coloca numa condição muito delicada", disse o brasileiro.