A construção de um lago artificial na mansão de Neymar foi alvo de denúncias por parte da Secretaria do Meio Ambiente de Mangaratiba. De acordo com a investigação, sete infrações ambientais teriam sido cometidas durante o processo de construção do lago artificial.
A obra foi interditada na última quinta-feira (22), após denúncias baseadas em publicações nas redes sociais, que mostravam a construção do lago de 10 mil metros quadrados, prevista para terminar em dez dias, sem autorização ambiental, na propriedade do atleta.
De acordo com equipes da prefeitura de Mangaratiba, a construção do lago causou sete infrações ambientais:
- Desvio de curso de água;
- Captação de água de rio sem autorização;
- Captação de água para lago artificial;
- Terraplanagem;
- Escavação;
- Movimentação de pedras e rochas sem autorização;
- Uso de areia de praia sem autorização ambiental.
O lago foi construído em tempo recorde - dez dias - e seria inaugurado nesta sexta-feira (23). O projeto é resultado de uma espécie de desafio proposto pela Genesis Experience, que registrou todas as etapas nas redes sociais da empresa, Gênesis Ecossistemas.
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Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, será feito, em breve, o parecer das irregularidades constatadas, e haverá aplicação de uma multa estimada em não menos que R$ 5 milhões em razão do prejuízo ambiental provocado na mansão do jogador.
A fiscalização irritou o pai de Neymar, Neymar da Silva Santos. Ele recebeu voz de prisão por ter desacatado a secretária, Shayenne Barreto, mas depois foi liberado. Na mesma noite, participou do leilão beneficente promovido por Neymar em Praia Grande (SP).