Artilheiro do Ceará em 2023 com seis gols, o meia Guilherme Castilho concedeu exclusiva nesta segunda-feira (6) ao programa Jogada 1º Tempo, do Sistema Verdes Mares. Após marcar nas duas vitórias alvinegras em Clássicos-Rei na atual temporada, o atleta ressaltou que sempre desejou seguir em Porangabuçu.
"Eu nunca pedi pra sair. Não é porque o Ceará caiu (para a Série B) que eu iria sair. Eu não escolhi ficar no Ceará agora, eu escolhi ficar no Ceará faz tempo, sete meses atrás. Tiveram outras propostas também, e eu escolhi o Ceará pelo projeto, clube, pela paixão”.
Com contrato no Vovô até o fim de 2027, sendo a contratação mais cara da história do futebol cearense, Castilho chegou em julho de 2022 e se consolidou como titular na temporada atual, sob o comando do paraguaio Gustavo Morínigo. O meio-campo reforçou que o grupo está muito unido.
“Tem pouco tempo que me tornei profissional e minha carreira está só no começo, mas eu nunca vi a união que a gente tem, a parceria, tanto dentro como fora de campo. E algo que não dá para explicar, ainda mais junto com a nossa torcida, é o que faz a diferença. Então a gente só tem a melhorar. Os resultados estão aparecendo, a gente vai conquistar nossos objetivos”, declarou.
Aos 23 anos, foi revelado na base do Mirassol-SP e acumulou passagens por equipes como Atlético-MG, Confiança-SE e Juventude. Com a camisa do Ceará, já soma 25 partidas, com oito gols marcados.
Assista a entrevista exclusiva de Guilherme Castilho
Veja outros pontos
Momento do Ceará
Feliz por estar ajudando. Mais feliz ainda pelo nosso momento. Estamos em um momento de reconstrução. Não é porque a gente ganhou outro Clássico-Rei que está tudo certo, também se estivéssemos perdido os dois, não estaria tudo errado. Estamos em um momento de evolução, todo mundo comprou a ideia de ajudar o Ceará".
Liderança no elenco
"A gente tem nossos líderes, nossos capitães, e tenho uma voz ativa, mas não só eu, acho que todo mundo do nosso grupo tem a liberdade, tem a liderança, pode cobrar. Acho que a gente só tem a crescer com isso. E sobre (liderança), algo meu. Não é para fazer graça, fico muito pilhado em campo. Eu me vejo muito como um torcedor dentro de campo, não fazer graça para alguém, mas sim para tá brigando, porque eu quero muito ganhar".
Relação com Morínigo
"Um cara muito tranquilo. A comissão dele é mutio tranquila. Eles trabalham muito mesmo, de verdade. A gente chega e já está tudo pronto. A gente chega duas horas antes do treino, não só ele como a direção. Sobre o professor, é um cara muito honesto, fala olho no olho., não tem coisinha, conversinha, e isso é o que está dando certo".