O Fortaleza teve R$ 267.851.201,44 milhões de reais em receita operacional bruta em 2022. O número é o maior da história de um time do Nordeste. Em 2021, o Bahia apresentou receita de R$ 208,6 milhões, a maior da região até então. O levantamento foi feito pelo jornalista Cassio Zirpoli.
"A receita operacional bruta em 2022 foi R$ 92.797.986,96 acima do ano de 2021 (do Fortaleza), sendo os principais acréscimos: R$ 21.225.133,18 na receita com Sócio Torcedor, R$ 17.198.799,08 na receita com transferências de atletas, R$ 16.111.688,75 na receita com vendas de produtos pelas lojas, R$ 12.838.189,66 de receita de bilheteria de jogos, e R$ 12.847.279,24 relacionado a receitas de patrocínios", descreve o documento.
O valor líquido da receita operacional da última temporada foi R$ 243.150.621,77. Entre custos e despesas, os gastos chegaram a R$ 208.302.391,62. Já o superávit foi de R$ 32.280.844,84. Esse número também é recorde no estado do Ceará. O último era do próprio Leão, que tinha registrado R$ 15.300.604,64 em 2021.
"Fortaleza tem entrado no caminho de profissionalização já há alguns anos com dirigentes remunerados, com metas e objetivos, e com resultado em campo. Esses resultados em campo trazem um caminho de retorno financeiro através de avanço em competições, premiações, competições internacionais, venda de jogadores e também num grande incremento do plano de sócio torcedor do clube", ressalto Marcelo Paz, presidente do clube.
Em 2022, sob comando de Juan Pablo Vojvoda, o Tricolor do Pici disputou pela primeira vez a Libertadores. Além disso, conquistou o tetracampeonato cearense, a Copa do Nordeste, ficou em 8º no Brasileirão e chegou até as quartas da Copa do Brasil.
A equipe entra em campo novamente nesta quinta-feira (4). O Leão enfrenta o Estudiantes de Mérida-VEN, em jogo da 3ª rodada da Sul-Americana. O duelo entre as equipes será às 21h (de Brasília), na Arena Castelão.