Defesa de Wescley minimiza agressão: 'foi uma briga de marido e mulher um pouco mais séria'

Jogador prestou depoimento acompanhado de dois advogados, na tarde desta sexta-feira (3), na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)

Todo o imbróglio envolvendo o jogador Wescley, que pertence ao Atlético/MG e interessa ao Ceará, possuiu mais um capítulo na tarde desta sexta-feira (3). O meia, que foi acusado de agredir sua namorada, Ana Beatriz Azevedo, prestou depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e pode ser indiciado pelos crimes de tortura, estupro e lesão corporal.

Ao chegar na DDM, Wescley estava acompanhado por dois advogados, Rogério Feitosa e Armando Costa Júnior. Ambos concederam breve entrevista ainda no local. "Wescley esclareceu os acontecimentos. Foi uma briga de marido e mulher um pouco mais séria, infelizmente. Não queremos entrar em detalhes porque é uma causa que importa mais a eles que a qualquer outra pessoa", comentou Costa Júnior. 

Na saída da DDM, o meia evitou a imprensa e se dirigiu correndo ao carro que o trouxera, para evitar qualquer indagação dos repórteres que aguardavam à saída do prédio.

Sobre a ligação do jogador com o Vovô, a defesa do atleta afirmou não possuir informações. "Só o time do ceará, o presidente Robinson de Castro, poderá resolver. Infelizmente, não temos informações sobre isso. O que sei é que, aparentemente, ele é um bom jogador e o Ceará possui interesse nele", completou o advogado.  

A versão do atleta

A delegada encarregada do caso, Rena Gomes, titular da DDM, deu mais detalhes sobre o depoimento de Wescley. "Ele alegou que realmente houve uma discussão, causada por ciúmes, que iniciou um conflito entre os dois, no qual os dois teriam se agredido mutualmente. O caso vai ser encaminhado à Justiça para que se tome as medidas necessárias", pontuou.

Sobre a possibilidade de o jogador ser preso, a delegada afirmou ser possível, porém cabe apenas ao Poder Judiciário decidir. "Vamos aguardar os laudos para concluir os indiciamentos e aí encaminhar para o Poder Judiciário. Somente o órgão pode efetivamente tomar uma conclusão e aplicar algum tipo de sanção penal ao acusado", finalizou.