O Ceará foi julgado e condenado a uma pena de seis jogos com portões fechados em competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pagamento de multa de R$ 100 mil. A decisão da Quinta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou ainda que o clube jogue distante 100 quilômetros de Fortaleza-CE. O clube foi julgado por conta da confusão no jogo contra o Cuiabá, pela Série A, quando torcedores brigaram entre si e houve invasão do gramado.
Porém, o jogo contra o Fluminense, na próxima segunda-feira (31), às 20h, foi mantido na Arena Castelão, mas com portões fechados. Nas partidas que não for mandante, a equipe poderá contar com presença de público.
O clube foi punido nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Uma outra preocupação dos advogados do Alvinegro era sobre a possível perda de pontos no jogo interrompido contra o Cuiabá após o início da briga nas arquibancadas. No plenário, a proposta foi rejeitada.
A decisão sobre o artigo 205 do CBJD, que prevê perda de pontos para o clube alvinegro, foi tomada após o voto de minerva do presidente da comissão, Otacílio Soares de Araújo Neto. Ele acompanhou os votos do relator do processo, Vanderson Maçullo, e de Alessandra Paiva, que pediram o absolvimento do Ceará.
Os outros membros da comissão do STJD, Eduardo Mello e Gustavo Caputo, tiveram seus votos vencidos sobre a perda de mando de campo para o Ceará.
DEFESA DO CEARÁ
A equipe cearense respondeu a três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (artigos 211, 213 e 205 §1º). O alvinegro foi representado pelos advogados Anacleto Figueiredo, Gabriel Bedê, Ranieri Mena Barreto e Osvaldo Sestário.
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