Jean Carlos, meia do Náutico, se pronunciou sobre o incidente ocorrido no sábado, quando ele foi expulso de campo e partiu para cima da árbitra Deborah Cecília. O caso ocorreu na final do Campeonato Pernambucano, na Arena Pernambuco. Neste domingo (1), o jogador postou um vídeo nas redes sociais comentando o episódio.
Ele diz ter “perdido a cabeça” e ressalta que não tinha o intuito de agredir a juíza. Por fim, ressaltou que “jamais encostaria a mão em alguma mulher". Na súmula, o incidente foi relatado como tentativa de agressão. Leia o trecho:
“Aos 22 minutos do primeiro tempo, expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário (...) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”
No vídeo, o atleta esclarece que não xingou a árbitra e que a ideia era apenas explicar a ela como se deu o movimento do braço que causou a expulsão dele. Após aviso do VAR, Jean Carlos recebeu cartão vermelho por cotovelada em Yuri Bigode, jogador do Retrô.
"No momento da expulsão, sim, eu fiquei muito chateado, perdi a cabeça, porque eu sabia que não tinha dado a cotovelada e sim que eu tinha feito o movimento de tirar o braço dele (Yuri Bigode). "
“Em nenhum momento a xinguei. Em todo momento que fui para cima, para falar com ela, era sobre que eu tinha tentando tirar o braço dele, que não tinha dado a cotovelada, mas entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo. Jamais encostei a mão em uma mulher e jamais encostaria. Se a Deborah achou em algum momento que isso poderia acontecer, peço desculpas a ela, peço desculpas a todas as mulheres, a todas as torcidas, a quem estava assistindo ou a quem viu alguma notícia.”
O camisa 10 ainda cita a família e estende o pedido de desculpas a outras pessoas.
“Jamais faria isso. E peço desculpa também a todos. Até minha família, porque eu tenho irmãs, tenho mãe, tenho esposa. Jamais encostaria a mão em alguma mulher. Foi uma forma errada que jamais vai voltar a acontecer”, concluiu.
O Náutico venceu o Retrô por 1 a 0 no tempo normal. A partida foi para os pênaltis. Com duas defesas de Lucas Perri, o Timba sagrou-se bicampeão do Pernambucano.
LEIA O PRONUNCIAMENTO
"Estou aqui para falar sobre o que aconteceu hoje. Estou vendo várias postagens, notícias, cada um falando o que quer, cada um dizendo o que acha sobre mim e o que aconteceu, e estou aqui para esclarecer. No momento da expulsão, sim, eu fiquei muito chateado, perdi a cabeça, porque eu sabia que não tinha dado a cotovelada e sim que eu tinha feito o movimento de tirar o braço dele.
E no momento que Deborah me deu o cartão eu fui, sim, para cima, mas em forma de reclamação, como qualquer outro jogador indignado no começo de uma partida, em uma final de campeonato, poderia fazer. Em nenhum momento agredi ela fisicamente, em nenhum momento agredi ela sequer verbalmente, porque não faz parte mais da minha vida, acredito que ela pode confirmar isso, em nenhum momento a xinguei.
Em todo momento que fui para cima, para falar com ela, era sobre que eu tinha tentando tirar o braço dele, que não tinha dado a cotovelada, mas entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo. Jamais, sou totalmente contra, jamais encostei a mão em uma mulher e jamais encostaria. Se a Deborah achou em algum momento que isso poderia acontecer, peço desculpas a ela, peço desculpas a todas as mulheres, a todas as torcidas, a quem estava assistindo ou a quem viu alguma notícia.
Eu jamais encostaria a mão nela. Em todo momento eu fui questionar ela porque eu não tinha dado cotovelada e sim tirado o braço, mas entendo o meu erro, que a reclamação foi em um tom acima e que eu não precisava ter feito aquilo. Não escondo esse meu erro.
Peço desculpa a todos. Eu só acho que antes da gente falar de alguma pessoa, de alguma atitude dela, a gente tem que conhecer a pessoa. E quem me conhece, quem está próximo de mim sabe que jamais faria algo parecido. Então, novamente peço desculpa à Deborah se ela em algum momento achou que eu poderia agredi-la.
Jamais faria isso. E peço desculpa também a todos. Até minha família, porque eu tenho irmãs, tenho mãe, tenho esposa. Jamais encostaria a mão em alguma mulher. Foi uma forma errada que jamais vai voltar a acontecer."